Grana na conta

Fed anuncia medidas de US$ 2,3 trilhões para ajudar PMEs e governos locais

O Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira (9) um pacote de US$ 2,3 trilhões para auxiliar pequenas e médias empresas e também os governos locais.

O banco central norte-americano irá trabalhar junto a outras instituições financeiras para poder oferecer linhas de crédito com duração de quatro anos para empresas que possuem até 10 mil colaboradores.

O Fed também irá comprar títulos de Estados e cidades mais populosos como medida de auxílio para diminuir os impactos da crise provocada pelo novo coronavírus (Covid-19).

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Dessa vez, o discurso de Jerome Powell, chairman do Fed, não se limitou apenas a economia em si. Powell destacou que o foco principal é oferecer ajuda as pessoas que estão doentes. “A maior prioridade de nosso país tem que ser lidar com essa crise de saúde pública, fornecendo cuidado aos doentes e limitando a disseminação do vírus.”

Mesmo assim, o chairman do banco central dos EUA salientou a função do Fed em oferecer alívio a atividade econômica que está contida neste momento. “Nossas ações hoje ajudarão a garantir que a recuperação seja a mais vigorosa possível”, disse.

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O Fed também destacou que as empresas que receberem os empréstimos “deverão comprometer-se a fazer esforços razoáveis para manter os salários e os trabalhadores”. Ou seja, assim como aconteceu no Brasil, a injeção feita pelo Banco Central tem o objetivo de também manter os trabalhadores empregados, sem que ocorra demissões.

Retomada da economia, segundo o Fed

Powell também disse nesta quinta que os economistas do Fed esperam uma retomada da economia já a partir do segundo semestre. “Quando pandemia for controlada, esperamos retomada rápida”, afirmou Powell em um discurso online.

O presidente do BC dos EUA, entretanto, afirmou esperar uma economia “muito fraca” entre abril e junho e um enfraquecimento forte no mercado de trabalho.

Sobre a inflação, Powell disse não estar muito preocupado com isso no momento. “Não há preocupação de primeira ordem hoje de risco de inflação muito alta adiante”, disse o presidente do Fed.

Juliano Passaro

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