Fed: Kaplan prevê que PIB dos EUA avançará 30% no 3T20

O presidente do Federal Reserve (Fed) em Dallas, Robert Kaplan, projetou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA deve crescer a uma taxa anualizada de 30% no terceiro trimestre desse ano e manter forte ritmo de crescimento no trimestre seguinte. O executivo participou nessa quinta-feira (24) de um evento online da Universidade Cristã do Texas.

Após o PIB dos EUA anotar uma contração de mais de 30% no segundo trimestre desse ano, devido aos efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o presidente da distrital do Fed em Dallas espera que o País norte-americano cresça mais de 3% em 2021.

Kaplan explicou que as previsões consideram um cenário em que o governo americano chegue a um acordo no Congresso sobre um novo pacote de estímulos fiscais, mas não necessariamente que surgirá uma vacina para o novo coronavírus.

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Sobre a eventual adoção de juros negativos, o executivo comentou que seria totalmente contra, e acrescentou dizendo que acredita que a experiência de juros negativos em outros países não tem sido positiva.

Além disso, na ocasião, Kaplan destacou que os Estados Unidos ainda não está fora de perigo, apesar de já estar se recuperando do choque da pandemia.

O executivo ainda projetou que o desemprego nos EUA não deverá voltar aos níveis pré-crise antes de 2023.

Powell, do Fed, afirma que inflação média abre espaço para cortes de juros

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou, nesta quinta-feira, que a adoção da estratégia de inflação média pelo BC norte-americano abre espaço para eventuais cortes da taxa de juros “se a economia virar” no futuro. Powell também disse que a recuperação econômica nos EUA tem acontecido de maneira mais rápida do que o esperado por ele.

Na última edição do simpósio de Jackson Hole, evento de política monetária de grande importância, Powell disse que o Fed adotaria uma estratégia de inflação média. Isso quer dizer que o BC norte-americano deve permitir que a inflação rompa a meta de 2% por um determinado período, como forma de compensar o período em que rodou abaixo disso, como o atual.

“Queremos apenas que a inflação seja de 2% na média, não muito mais que isso”, reiterou nesta quinta o presidente do BC dos EUA. “Por algum tempo, o desafio era a inflação alta. O desafio da atualidade é a pressão desinflacionária”, acrescentou líder do Fed.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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