Grana na conta

Escritório americano entra com ação contra a Vale

O escritório The Schall Law Firm entrou com uma ação coletiva (class action) contra a Vale.

O objetivo é ressarcir os prejuízos dos investidores causados pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

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Podem participar da ação os detentores dos papéis da Vale entre o período de 12 de abril de 2018 a 28 de janeiro de 2019.

Na peça apresentada pelo escritório, o The Schall Law Firm argumenta que a empresa prestou declarações falsas ou enganosas ao omitir os riscos de segurança dos seus trabalhadores em Brumadinho.

“Várias pessoas foram mortas e centenas continuam desaparecidas depois que a barragem da companhia na mina de minério de ferro de Feijão rompeu”, afirma o escritório.

Além disso, o The Schall Law Firm alega que a mineradora não conseguiu manter os programas para prevenir acidentes.

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Em 2013, uma barreira da mineradora Samarco rompeu, matando 15 pessoas e provocando graves danos ambientais. A Vale possui 50% das ações da companhia.

Outros escritórios

Outros escritórios também protocolaram ações contra a Vale. O primeiro foi o Rosen Law, especializado em ações de investidores. Muitos acionistas americanos devem entrar com ações contra a mineradora, além do presidente da empresa, Fábio Schvartsman, e o diretor financeiro, Luciano Siani, individualmente.

Ademais, quatro estritórios também entraram com ações. São eles:

  • Bragar Eagel & Squire
  • P.C, o Bernstein Liebhard LLP
  • Levi & Korsinsky, LLP
  • Klein Law Firm

Os argumentos utilizados são os mesmos: a Vale falhou na avaliação dos riscos potencias dos danos do rompimento da barragem no córrego do Feijão.

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Outra companhia brasileira, a Petrobras pagou US$ 2,95 bilhões para encerrar uma ação coletiva. Os investidores pediam ressarcimento pelos prejuízos ocasionados pela Operação Lava-Jato.

Já os escritórios Wolf Popper, Bronstein e Gewirtz & Grossman abriram investigação contra a Vale.

Renan Dantas

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