Engie (EGIE3) avalia compra de participação da Petrobras (PETR4) na TAG

A Engie Brasil (EGIE3), devido ao desempenho positivo da empresa de gasodutos TAG, comprada da Petrobras (PETR4) em 2019, avalia a aquisição dos 10% restantes detidos pela estatal petroleira na companhia. A informação foi dada pelo CEO da empresa nesta quinta-feira (18).

“A operação está melhor do que a gente esperava, especialmente pelo custo de financiamento mais baixo do que a gente tinha traçado. A gente tem também a oportunidade de comprar os 10% da Petrobras, que está em processo de venda”, disse Eduardo Sattamini, presidente da Engie, ao participar de teleconferência organizada pelo banco Safra.

A TAG foi comprada através de um consórcio entre a Engie Brasil, sua controladora francesa e o fundo de pensão canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ), por US$ 8,6 bilhões (cerca de R$ 46,09 bilhões na cotação atual), em junho do ano passado.

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Aproximadamente 70% do valor disposto para a aquisição da empresa foi financiado por um conjunto de bancos em um empréstimo de longo prazo na modalidade project finance.

Engie fecha financiamento com BNDES

A Engie informou, na última segunda-feira (15), que acertou a contratação de um financiamento de R$ 2,51 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a geradora de energia, o financiamento será usado para implementar o ‘Projeto Novo Estado’, bem como um sistema de transmissão associado.

A Engie declarou em comunicado que “se responsabilizará, solidariamente com a Novo Estado pelo cumprimento das obrigações assumidas por esta no âmbito do financiamento a ser contratado com o BNDES. Garantia esta que vigorará até a final liquidação do Contrato de Financiamento, ou até o cumprimento pela Novo Estado das condições que atestem a conclusão física e financeira do Projeto Novo Estado”.

No comunicado, a companhia destacou que deverá prestar fiança corporativa para a instituição estatal em relação ao Contrato de Financiamento que será acertado entre a Novo Estado e o banco de fomento.

Veja também: Engie investirá R$ 3 bilhões em projeto no Pará e Tocantins

Como garantidora, a companhia também pode empenhar em benefício do BNDES as ações emitidas pela Novo Estado, em titularidade da Engie, além das ações representativas do capital social da Novo Estado.

Jader Lazarini

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