Grana na conta

Embraer (EMBR3): Goldman Sachs recomenda compra e prevê receita de US$ 5,23 bi em 2023

Otimista em relação ao crescimento de vendas de jatos regionais, o Goldman Sachs recomenda a compra das ações da Embraer (EMBR3). A previsão da instituição financeira é que a companhia chegue a US$ 5,23 bilhões de receita em 2023, US$ 5,8 bi este ano e US$ 6,51 bi em 2025. 

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O preço-alvo do Goldman Sachs para as ações da Embraer negociadas em Nova York é de US$ 21. Entre os riscos apontados pelo banco, estão a demanda por jatos regionais e executivos, as prioridades brasileiras com gastos com defesa e o câmbio.

Outro obstáculo para a empresa brasileira, apontado pelo Goldman Sachs, é a concorrência com o Airbus A220 e o risco da empresa europeia deixar o preço do modelo deficitário para impulsionar a venda de outras aeronaves com margens melhores. Caso a Airbus suba o preço para tirar o A220 de uma posição de perda, os E-jets da Embraer ficam mais atraentes.

A escassez de pilotos também é apontada como um entrave no mercado de jatos em 2024. O reaquecimento do setor pós-pandemia tem feito as companhias aéreas atenderem a demanda com os profissionais que possuem, diminuindo o número de profissionais para aeronaves menores, mesmo tais modelos sendo mais eficientes. 

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Os entraves, segundo o Goldman Sachs, explicam as entregas de novas unidades da Embraer estarem 30% abaixo dos números pré-pandemia. Por outro lado, o banco enxerga uma vantagem cíclica neste fato, gerando fatores de crescimento na substituição de unidades. Além disso, a Embraer já possui uma participação significativa no mercado de jatos regionais para atender a demanda de frotas deficitárias no mundo. Da mesma forma, o envelhecimento da frota ativa deve gerar um ciclo de substituição a médio prazo.       

Jatos executivos

Para o Goldman Sachs, a procura por “bizjets” está normalizado, com muito interesse em encomendas. Os preços continuam subindo mais rapidamente do que as taxas históricas. O banco ainda avalia como positiva a receptividade pelos modelos Phenom 300 e da família Praetor da Embraer, mas pondera o fato dos modelos Executivos estarem esgotados até 2026. 

O banco ainda salienta o potencial de aumento das margens uma vez que modelos como o KC-390 já não são novidades no mercado e por isso apresentam melhor economia na produção unitária. A Embraer possui também  88% das ações ordinárias da EVEX e o valor de mercado dessas ações, na cotação da última quarta-feira (21) era de cerca de USD 1,4 bilhão. Mas o GS salienta que a maioria delas está sob um acordo de lock-up até meados de 2025.  

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Redação Suno Notícias

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