Grana na conta

Eletrobras (ELET3) sai de lucro para prejuízo de R$ 479 milhões

A Eletrobras (ELET3) teve um prejuízo líquido de R$ 479 milhões no acumulado do quarto trimestre de 2022 (4T22), conforme balanço financeiro divulgado pela companhia no fim desta segunda-feira (13).

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Com isso, o lucro da Eletrobras no acumulado de 2022 foi de R$ 3,6 bilhões, representando uma baixa de 36% em relação ao lucro apurado um ano antes.

Além disso, o resultado da Eletrobras no 4T22 ficou abaixo dos R$ 823 milhões de lucro estimados pelo consenso Bloomberg de mercado.

Já o Ebitda ajustado foi de R$ 4,401 bilhões no trimestre, representando uma queda de 10% ante igual período do ano anterior.

A margem Ebitda caiu 3,7% na base anual, de 19% para 16%.

A receita líquida fio de R$ 9 bilhões no trimestre, representando uma queda de 14%.

Segundo a companhia, essa queda no lucro anual e o prejuízo no balanço do 4T22 são devido ao aumento das provisões e um resultado menor das empresas controladas.

No resultado, consta que foram provisionados R$ 470 milhões para possíveis perdas com inadimplência da Amazonas Energia.

Além disso, outros R$ 588 milhões foram provisionados para possível perda em processo contra a Chesf por atraso em linha de transmissão.

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Investimentos e privatização da Eletrobras

Os investimentos foram ampliados em 20% no acumulado do ano, chegando a R$ 5,6 bilhões – incluindo a compra da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio pela cifra de R$ 1,5 bilhão.

Trata-se do segundo trimestre consecutivo em que a companhia reporta um resultado que representa um trimestre em que em 100% do período a empresa já estava privatizada.

“O ano de 2022 é o segundo mais crucial da história da Eletrobras, precedido em importância somente por 1962, ano em que a empresa foi fundada”, disse a administração.

“O processo de capitalização da Eletrobras, concluído no ano passado, representa uma segunda fundação, seis décadas depois da primeira, e foi fundamental para deixar a empresa mais preparada para enfrentar as mudanças sistêmicas que estão em curso nos setores de energia brasileiro e global”, completou.

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Eduardo Vargas

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