Eletrobras (ELET3) elege nova diretora de Governança
A Eletrobras (ELET3) comunicou ao mercado na última sexta-feira (26) que seu conselho de administração elegeu Camila Gualdo Sampaio Araújo para ocupar o cargo de Diretora de Governança, Riscos e Conformidades da companhia.
De acordo com o comunicado da Eletrobras, Araújo substituirá Lucia Maria Martins Casasanta que permanecerá no cargo até o dia 10 de julho. Casasanta foi indicada pelo acionista controlador para vaga no Conselho de Administração da estatal, cuja eleição acontecerá no dia 29 de julho.
Araújo tomará posse em 13 de julho. A nova diretora iniciou carreira na Arthur Andersen e posteriormente migrou para a Deloitte, onde atuou por quase 20 anos. Foi sócia de Riscos Regulatórios da Deloitte Brasil, com exposição em projetos de âmbito local e internacional e liderança na solução de Governança de Terceiros e avaliação de riscos.
Segundo o comunicado, Araújo possui experiência nas seguintes areas:
- governança corporativa;
- gestão de riscos;
- compliance;
- programas de integridade e anticorrupção;
- internacionalização de empresas;
- projetos de estruturação e processos;
- avaliação de controles internos em aderência a lei SOX.
A nova diretora é graduada em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia Industrial, com Pós-Graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e Especialização em Inovação, Métodos Ágeis e Sprint pela Faculdade de Informática e Administração Paulista.
Privatização da Eletrobras é convergente, diz ministro
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou na última segunda-feira (22) que, com “alguns ajustes” o interesse no projeto de privatização da Eletrobras é convergente entre o Executivo e o Congresso.
Segundo o ministro, o governo federal sente que no Parlamento há uma reação ao modelo de capitalização da companhia elétrica proposto no ano passado, porém não à privatização em si.
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“É uma privatização de grande porte, importante que o governo deve se engajar e priorizar a partir de agora. Discutindo com o Congresso o modelo, porque de certa forma o que a gente sente no Congresso não é uma reação à privatização, mas ao modelo proposto”, afirmou Freitas, em live organizada pelo Bradesco (BBDC4).
Dessa forma, segundo o ministro, o encaminhamento da privatização da Eletrobras será uma grande demonstração de que a chamada ala liberal do governo está “muito viva”. Para o integrante do governo, a partir da aprovação da lei que permite a capitalização, o processo de estruturação é “relativamente simples”.