“Fundo paga 18% ao ano, o que é difícil de encontrar com os juros atuais”, diz gestor do EGAF11

Ao fazer um aporte em Fiagro, o investidor deve se ater – além dos indicadores de desempenho e de dividendos – ao CDI e ao IPCA. Com a Selic no patamar atual, ativos do segmento devem ser extremamente atrativos. A tese é do atual CIO da EcoAgro e gestor do EGAF11, Bruno Lund.

Veja a fala do Gestor do EGAF11

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/03/1420x240-Banner-Home-1-4.png

Em entrevista exclusiva em live no canal do YouTube do Suno Notícias, o especialista aponta que esses indicadores macroeconômicos devem ser úteis para “nortear” um aporte em um Fiagro e que o Fiagro EGAF11 paga uma média de 18% ao ano nos patamares de juros atuais.

“Os papéis da nossa carteira são indexados ao CDI: são todos CDI+5%. Com a alta de juros, vindo de 2%, temos uma meta de pagar CDI+4% ao investidor”, afirma.

“Enquanto a taxa de juros estiver em patamar alto, o investidor vai receber juros expressivos, da ordem de 20%. Se você pegar os juros compostos e analisar, terá 18% ao ano. Investimento que dá 18% ao ano no Brasil está difícil encontrar”, acrescenta.

Além disso, o gestor do EGAF11 aponta que, dado o caráter da carteira, há um risco extremamente reduzido. Atualmente o fundo da EcoAgro faz aportes em CRAs, que são títulos de concessão de crédito a diversos produtores.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/03/1420x240-Banner-Materias-3.png

Nosso fundo tem risco ‘virtualmente zero’. Enquanto a Selic estiver em patamar alto, é um produto muito interessante. Não temos nenhum produto atrelado à inflação. Podemos até colocar, está no regulamento, mas hoje não queremos”, lembra ele.

Em uma entrevista anterior, Lund já havia citado que o principal risco é climático e o que produtor está à mercê das questões climáticas e pode sofrer muito. O gestor pondera que, em virtude da diversificação dos investimentos, há uma proteção do investidor.

“No Rio Grande do Sul, por exemplo, você teve problemas nos meses passados que ocasionaram perdas de safra de até 100%. Nesse caso, o produtor vai atrasar no pagamento de juros”, explica o gestor do Fiagro.

O especialista também aponta que todos os CRAs são garantidos pela cessão fiduciária dos recebíveis da empresa, o que mantém o EGAF11 protegido de uma eventual inadimplência – que já tem risco baixo de vir a ocorrer.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

Veja mais sobre o Fiagro EGAF11

O trecho desta notícia, de uma live realizada pelo Suno Notícias, faz parte da Semana do Fiagro, que teve conteúdos diários de segunda a sexta, e outras transmissões ao vivo.

O investidor pode ter contato com todas as matéria da semana do Fiagro clicando aqui.

Além da live com o gestor do Fiagro EGAF11, o editor multimídia Gregory Prudenciano realizou entrevistas ao vivo com Gustavo Almeida, da XP Asset, falando sobre o XPCA11 e o XPAG11, e com Amanda Coura, da Suno Asset, que falou sobre os fundos da Suno e o caráter desse tipo de ativo.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Eduardo Vargas

Compartilhe sua opinião