Em processo de IPO, Dotz quer incrementar sua plataforma

A Dotz, empresa que opera programas de recompensas de parcerias, ou programas de fidelidade, entrou nesta semana com um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CMV) para realizar sua abertura inicial de capital (IPO).

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Segundo o prospecto preliminar, a oferta inicial da Dotz será liderada pelo BTG Pactual (BPAC11) e contará com esforços do Itaú BBA, do UBS Brasil e do Credit Suisse. As ações serão listadas no Novo Mercado da B3 (B3SA3).

O programa de fidelidade deve realizar tanto uma oferta primária, com a empresa emitindo novas ações e o capital indo para o caixa, quanto uma secundária, com o atual sócio vendendo parte de sua fatia na companhia. Serão permitidos aportes tanto de investidores institucionais quanto de investidores do varejo.

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Segundo o documento, a Dotz pretende utilizar os recursos que irão para o caixa para investir em sua plataforma tecnológica digital, para ampliar a participação da companhia no mercado da fidelização e para fazer potenciais aquisições estratégicas.

A Dotz possui, além do seu programa de fidelidade, iniciativas na área de cashback, de contas digitais e de marketplace. A empresa tem parcerias com empresas como o Banco do Brasil (BBAS3), Banco Pan (BPAN4), Amazon, (AMZN34), Lojas Americanas (LAME4) e Magazine Luiza (MGLU3).

Atualmente, a Dotz possui um acionista único: o fundo Ascet I, administrado pela Paraty Capital, que ainda não determinou o tamanho da fatia que venderá da empresa.

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Sobre a Dotz

Criada nos anos 2000, a Dotz foi constituída pelos irmãos Roberto e Alexandre Chade. A empresa afirma que tem hoje mais de dois milhões de clientes. Posteriormente, uma companhia de fidelidade do Canadá adquiriu parte da empresa, que foi, mais tarde, recomprada pelo Ascet I, fundo de Alexandre.

Em 2019, a Dotz comprou a rival Netpoints, que via como a única concorrente no mercado de coalizão no varejo. No final de 2020, segundo a companhia, ela possuía mais de 9 milhões de clientes ativos em sua plataforma de pontos e 1,9 milhão em sua marketplace.

Apesar do avanço do e-commerce impulsionado pela pandemia, a Dotz viu sua receita líquida caindo 12,7% em 2020 na comparação com 2019, para R$ 111 milhões de reais,. O Ebitda da empresa no ano passado foi negativo em R$ 7,34 milhões de reais.

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Vitor Azevedo

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