Doria: há “boa expectativa” para liberação do uso de máscaras em São Paulo

Na manhã desta quinta-feira (3), o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que ainda não há uma data prevista para a liberação do uso de máscaras em lugares abertos, mas a expectativa é de flexibilizar a medida. O governo estadual aguarda a decisão do Comitê Científico.

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“Essa é uma análise que está no Comitê Científico. Não há uma decisão, mas eu diria que há uma boa expectativa“, disse o governador. A medida sobre o uso de máscaras deve ser divulgada na próxima quarta-feira (9).

Até segunda ordem, a obrigatoriedade do uso de máscaras será mantida em todos os ambientes até dia 31 de março, para todo o estado de São Paulo. A gestão agora avalia o impacto do Carnaval na transmissão do coronavírus.

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Essa não é a primeira vez que Doria fala sobre a liberação do uso de máscaras. Em novembro do ano passado, prometeu a flexibilização para o mês seguinte, o que acabou não acontecendo com o agravamento da variante ômicron.

A melhora dos dados da pandemia – como a queda no número de casos e de internações — e o avanço da vacinação fizeram com que o tema voltasse a ser discutido, segundo o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn. “As informações são bastante significativas em termos de melhora”, comentou.

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Covid-19: Estado do Rio vai flexibilizar uso de máscaras

O governo do estado do Rio de Janeiro vai flexibilizar a obrigatoriedade do uso de máscaras protetoras contra a covid-19 em ambientes fechados. Um decreto com as novas medidas protetivas para enfrentamento da pandemia deve ser publicado ainda hoje (3). A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Acrescentou que cada município deve decidir sobre a questão. O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, explicou que a medida foi tomada em razão do avanço da cobertura vacinal e da diminuição no número de novos casos, porém, com muita diferença na situação epidemiológica entre as cidades.

“Essa decisão também foi adotada em função desse cenário heterogêneo entre os municípios. Tem cidades com indicadores epidemiológicos muito baixos e outros saindo agora da quarta onda de covid-19. Portanto, a partir do decreto, as secretarias municipais de Saúde, através de ato normativo próprio, podem definir se a máscara será ou não obrigatória em ambientes fechados dentro de seu território”, explicou Chieppe.

A Secretaria de Saúde informou que vai continuar monitorando os indicadores, bem como fará a atualização semanal do Mapa de Risco de contágio por covid-19 por região e por município, para subsidiar as decisões do Poder Executivo municipal. Na última atualização, de sexta-feira passada (25), a região nordeste do estado do Rio estava em vermelho, com risco alto, e o centro-sul em laranja, de risco médio. As demais regiões se encontram em amarelo, de baixo risco de contágio pela doença.

A secretaria poderá determinar a permanência do uso obrigatório em municípios determinados, a depender do cenário epidemiológico. Em caso de conflito entre regras estadual e municipal, vale a norma mais restritiva e as medidas podem ser revistas em função do andamento da pandemia no estado. Chieppe destacou que, quem preferir, pode seguir usando o equipamento de proteção individual.

“Importante deixar claro que, independente da decisão tomada pelas secretarias municipais de saúde, a pessoa que quiser manter o uso da máscara pode assim fazê-lo. Importante salientar também que a gente recomenda que as pessoas com sinais e sintomas respiratórios, que eventualmente forem entrar em contato com outras pessoas, que mantenham o uso da máscara”, argumentou.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que deve decidir sobre a flexibilização do uso de máscaras em ambientes fechados na próxima reunião do Comitê Científico, marcada para segunda-feira (7)

O Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz, indica que o estado está com o registro de 2,5 mil novos casos por dia, na média móvel de sete dias, após o pico de 25,5 mil registrado no dia 25 de janeiro. Os óbitos estão em 55,7 na média móvel, depois do último pico de 91 óbitos por dia na média móvel anotado no dia 11 de fevereiro. O estado chegou a registrar um mínimo de 4,7 óbitos por covid-19 na média móvel no dia 11 de janeiro

Doria promete reajuste salarial a servidores públicos

João Doria também anunciou nesta quinta-feira o reajuste salarial que deve contemplar 541,1 mil funcionários da ativa e inativos. O reajuste foi enviado há pouco ao parlamento estadual e depende de aval da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a três projetos de lei.

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Doria, que venceu as prévias do partido para disputar a eleição presidencial,  anunciou 20% de aumento para policiais, agentes penitenciários e profissionais da saúde, e 10% de aumento do salário para todos os demais servidores. O governo também antevê 10,3% de alta para o salário mínimo estadual.

Entre 2019 e 2022, durante a gestão Doria, foi concedido reajuste de 26% para policiais militares e civis, 20% para profissionais da saúde e 10% para as demais categorias, enquanto esses percentuais foram, de 2015 a 2018, de 4% para PMs, de 7,7% para policiais civis e de 3,5% para profissionais da saúde e demais categorias.

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Bruno Galvão

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