Dólar renova mínima a R$ 5,31 com fluxo baixo e após alta pontual

O mercado de câmbio renovou mínima do dólar a R$ 5,3159 (-0,62%) após o dólar à vista testar máxima pontual a R$ 5,3504 (+0,02%).

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A cotação do dólar ajustou momentaneamente à desaceleração da queda no exterior em meio a um giro financeiro ainda baixo no mercado local, observa o sócio-diretor da Pronto! Invest, Vanei Nagem.

No entanto, segundo ele, a moeda americana volta a cair mais, refletindo a alta de commodities e na esteira da entrada de fluxo de investidor estrangeiro para a Bolsa e renda fixa.

“Uma alta de 75 PB dos juros pelo Federal reserve já está precificada em sua percepção, e a grande expectativa é pela coletiva de Jerome Powell, que deve falar sobre o estado atual da economia americana em meio à inflação nos maiores níveis em 40 anos e sinalizar para o ritmo de aperto monetário futuro a fim de tentar apoiar um pouco suave da economia do país”, afirma Nagem.

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Veja o que afeta a cotação do dólar hoje

O minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou estável na quarta (27), cotado exatamente no mesmo preço da véspera, a US$ 112,04 por tonelada, de acordo com a Fastmarket.

No mercado futuro em Dalian, o contrato com entrega para setembro registrou alta de 2,41%, a 744,50 yuans, o equivalente a US$ 110,26 a tonelada.

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Assim, o mercado aumenta as expectativas de que a lucratividade das siderúrgicas esteja se recuperando, tipicamente positivo para a demanda de minério de ferro.

Os investidores também aguardam a reunião deste mês do Politburo na China, o comitê executivo dos partidos comunistas, para ver se há sinais de melhora da economia e de incentivos a setores-chave, como o imobiliário.

Com os novos nomes para o Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) em vias de serem aprovados, o governo avança em mais uma ação em direção ao controle de preços da estatal, levando à reunião do órgão a proposta de mudanças na governança da decisão sobre reajustes.

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A ideia é tirar das mãos de três diretores, incluindo o presidente, o poder de bater o martelo sobre os reajustes, que na verdade obedecem um critério técnico, levando em conta o preço do petróleo, o câmbio e os custos de importação.

O Conselho se reúne na parte da manhã desta quarta (27) para discutir a mudança e, segundo fontes, a aprovação já é dada como certa, assim como a eleição dos novos conselheiros na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) prevista para o dia 19 de agosto.

Além disso, outro indicador que afeta o dólar é o Ídice de Confiança da Indústria (ICI) brasileira caiu 1,7 ponto em julho, após três meses consecutivos de alta, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) mais cedo. Com o resultado, o índice atingiu 99,5 pontos.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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