Grana na conta

Dólar cai 2,58% na semana e fecha aos R$ 4,93

O dólar encerrou o pregão desta sexta-feira (25) em alta de 0,67%, após quatro sessões de queda, aos R$ 4,938 na venda.  Mesmo com o desempenho de hoje, a semana fecha com uma baixa acumulada de 2,58% desde segunda, e no mês, a queda é de 5,50%.

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De acordo com Daniel Miraglia economista chefe da Integral Group, em relação ao comportamento do dólar nesta semana aqui no Brasil, houve um movimento de valorização bastante intensa do Real, o que se deu em virtude das expectativas de crescimento sendo revisadas para cima e também expectativas de juros um pouco maiores.

Diante disso, confira o desempenho da moeda durante esta semana:

  • Segunda-feira (21): O dólar recuou 0,91% e fechou negociado a R$ 5,02 após ter acumulado queda de 0,965% contra o real na semana anterior
  • Terça-feira (22): O dólar fechou abaixo de R$ 5,00, em queda de 1,13% com os investidores atentos aos comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária
  • Quarta-feira (23): A moeda manteve sequência de quedas e fechou aos R$ 4,96. A queda pode ser explicada pela manutenção da taxa básica de juros do Brasil (taxa Selic)
  • Quinta-feira (24): Em 4ª queda consecutiva, dólar fechou aos R$ 4,90, com investidores acompanhando os dados econômicos dos Estados Unidos.

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Notícias que movimentam o dólar hoje

Confira outras notícias que movimentaram o mercado hoje:

  • Guedes entrega reforma tributária com maior isenção do IR e taxação de dividendos em 20%
  • Superávit em c/c soma US$ 3,840 bilhões em maio, afirma BC
  • EUA: pacote de infraestrutura apoiado por Biden tem resistência de governistas

Guedes

A reforma tributária foi entregue nesta sexta-feira (25) à Câmara dos Deputados, com proposta de aumentar a isenção do Imposto de Renda de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil e também taxar os lucros e dividendos em 20%.

As informações foram dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que citou que a reforma tributária elevará a isenção para 8 milhões de brasileiros, deixando isentos um total de 16 milhões de assalariados.

Além disso, Guedes disse que a proposta prevê a taxação de lucros e dividendos pagos por empresas e a redução de Imposto de Renda para empresas, que cairá 2,5% no primeiro ano e mais 2,5% no segundo.

“Damos sequência ao entendimento político a respeito de como seria processada a reforma tributária. Entregamos agora o segundo capítulo da reforma tributária”, afirmou o ministro, em declaração à imprensa logo após a entrega do projeto.

Superávit em c/c

O resultado das transações correntes ficou positivo em maio deste ano, em US$ 3,840 bilhões, informou na manhã desta sexta-feira, 25, o Banco Central. Este é o melhor resultado para meses de maio desde o início da série histórica do BC.

Os dados refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, que desde março do ano passado tem reduzido o volume de importações de produtos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem se aproveitado da maior demanda global por commodities. O BC projetava para o mês passado superávit de US$ 3,6 bilhões na conta corrente.

O número de maio ficou dentro do levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, que tinha intervalo de superávit de US$ 3,100 bilhões a superávit de US$ 8,100 bilhões (mediana positiva de US$ 3,800 bilhões).

Pacote de infraestrutura

Apesar do acordo por um pacote de investimentos em infraestrutura anunciado nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda precisa debelar resistências dentro do próprio partido Democrata para assegurar a aprovação da pauta. O texto mobiliza um total de US$ 973 bilhões ao longo de cinco anos e de US$ 1,2 trilhão em oito, entre os quais US$ 579 bilhões seriam gastos novos.

Estrela da ala mais à esquerda da legenda governista, a deputada Alexandria Ocasio-Cortez criticou a proposta e disse que ela exclui prioridades caras a grupos minoritários. “Um pacote bipartidário por si só não é aceitável. A exclusão e negação de nossas comunidades é que acordos bipartidários em Washington D.C. demanda”, escreveu, no Twitter.

O acordo anunciado na quinta foi feito com dez senadores, cinco de cada partido – todos alinhados às fileiras de centro do Congresso. Para angariar o apoio da oposição, Biden reduziu o tamanho do projeto duas vezes, primeiro de mais de US$ 2 trilhões e, depois, de US$ 1,7 trilhão.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira, o dólar encerrou em queda de 1,17%, negociado a R$ 4,90.

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Rafaela La Regina

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