Grana na conta

Dólar fecha o dia em queda com investidores de olho na corrida eleitoral

O mercado brasileiro segue refletindo os resultados da última campanha eleitoral publicada pelo Datafolha na madrugada hoje, colocando ainda Ciro Gomes (PDT) empatado tecnicamente com Fernando Haddad (PT), diferente da pesquisa Ibope. Enquanto isso, a bom ânimo do mercado externo fez com que o dólar caísse nos principais mercados emergentes e chegasse a menor mínima registrada no mês, no Brasil.

O Ibovespa fechou com queda de 0,07% aos 78 mil pontos, enquanto o dólar fechou o pregão com desvalorização de 1,27% com cotação de 4,0717 na venda, o menor valor desde o começo de agosto.

Na corrida eleitoral cada vez mais próxima do seu desfecho, o Datafolha soltou mais uma pesquisa.

A pesquisa, realizada entre 18 e 19 de setembro, apresenta Jair Bolsonaro (PSL) na liderança com 28% das intenções de voto, enquanto Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) disputam uma vaga no segundo turno, com 16% e 13% das intenções de voto, respectivamente.

Mais abaixa da lista, aparecem Geraldo Alckmin (PSDB) com 9% das intenções e Marina Silva (Rede), com 7%. Álvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) têm 3%, enquanto Henrique Meirelles (MDB) aparece com 2%. Brancos, Nulos e Indecisos são 17% da população.

Em comparação com o levantamento do Datafolha de um mês atrás, Bolsonaro ganhou seis pontos percentuais. Fernando Haddad foi de 4% para 16%, subindo doze pontos. Ciro tinha 10% e agora tem 13%. Alckmin se mantém estável em nove pontos há um mês. Marina Silva, no mês passado, tinha 16% das intenções de voto, e agora tem menos da metade disso. Brancos, nulos e indecisos caíram 11 pontos

No mercado externo, o bom humor dos investidores com as tarifas impostas pelos norte-americanos sobre  US$ 200 bilhões de bem de Pequim, fez com que as bolsas da Europa e Estados Unidos também fechassem em alta.

Entretanto, as dificuldades nas negociações envolvendo o Reino Unido com a UE começam a preocupar. Hoje a primeira-ministra britânica, Thereza May, afirmou que o plano do país para sair do bloco é a única maneira segura do acordo realmente acontecer. Muitas questões já foram definidas, entretanto, problemas relacionados as fronteiras entre Irlanda do Norte e Irlanda ainda são empecilhos na concretização da questão.

Os fins das negociações serão no mês de outubro.

Paulo Jaschke

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