Dólar reverte altas após escalada do petróleo e minério de ferro; EUA divulga PIB do 1º trimestre

O dólar começou o dia operando em baixa no mercado à vista, abalado pelas altas do minério de ferro, petróleo e juros intermediários e longos dos Treasuries.

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Os ajustes eram moderados em meio a expectativas pela publicação da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e do dado de inflação PCE no primeiro trimestre na manhã desta quinta-feira (25).

Às 9h21, o dólar à vista caía 0,25%, a R$ 5,1354. O dólar para maio cedia 0,38%, a R$ 5,1365.

Divulgado antes das 10h, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos anotou um crescimento de 1,6% no primeiro trimestre de 2024. O indicador perdeu força após a evolução de 3,4% observada no 4º trimestre do ano passado, segundo o divulgado pelo Departamento do Comércio americano.

Além disso, ficou abaixo dos 2,4% esperados pelo consenso LSEG de analistas.

Impacto do PIB e PCE no dólar e nos juros

Os dados norte-americanos devem ajudar o mercado na recalibragem das expectativas de flexibilização, antes do principal indicador esperado na semana, o PCE de março, amanhã, quando também sai o IPCA-15 no Brasil.

A soma dos indicadores americanos deve nortear a decisão monetária do Fed, na próxima quarta-feira, dia 1º de maio, quando será feriado no Brasil pelo Dia do Trabalho.

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Destaques no Brasil

Na agenda interna, as atenções hoje ficam ainda na coletiva de imprensa do Ministério da Fazenda para detalhar o primeiro projeto de leis complementares da reforma tributária, às 10 horas. Também é destaque a assembleia de acionistas da Petrobras (PETR4), às 13 horas.

A reunião deve eleger novo Conselho de Administração e aprovar a proposta de pagamento de 50% dos dividendos extraordinários de 2023 pela estatal.

Ainda, o foco estará no presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em abertura do G20 TechSprint 2024 (10h), e no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Congresso de direito tributário, em São Paulo (17h).

Mais cedo, o Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,4 ponto em abril, para 95,2 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,24% para 0,41% na passagem de março para abril. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,48% nos últimos 12 meses.

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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