Dólar encerra em queda de 0,537%, cotado em R$ 5,0788

O dólar encerrou nessa quinta-feira (17) em queda de 0,537%, negociado a R$ 5,0788 na venda.

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O dólar hoje abriu em queda enquanto seguia atento aos pacotes de estímulos dos Estados Unidos, vacinação na Europa e projeção da inflação do Brasil.

Durante o dia, os investidores acompanharam as movimentação da Europa que se prepara para vacinar a população contra o novo coronavírus (Covid-19) antes do Natal. Segundo os jornais europeus, a vacina da Pfizer e BioNTech deverá receber a aprovação em 23 de dezembro.

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O ministro da Saúde alemão, Jeans Spahn, disse que “o nosso objetivo é haja uma aprovação antes do Natal para que ainda possamos começar a vacina este ano”.  O Reino Unido e os Estados Unidos já começaram a vacinar sua população, uma situação que deixou a Alemanha impaciente.

Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nesta quinta-feira:

  • Câmbio é flutuante e BC intervém quando há problemas de liquidez, diz Campos Neto
  • Banco Central prevê que inflação vai desacelerar no início de 2021
  • Última cotação do dólar 

BC intervém quando há problemas de liquidez

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, declarou nesta quinta-feira que para a instituição, o câmbio é flutuante no Brasil. Segundo o mandatário, o BC faz intervenções no mercado apenas quando há problemas de liquidez.

Os fluxos têm “importância grande” no cenário de câmbio, disso Campos Netos lembrando que nos últimos meses o País voltou a receber investimentos voltados para portfólio e “aparentemente, as primeiras semanas de dezembro também estão sendo de fluxo positivo para o Brasil”.

Em dezembro, o dólar à vista acumula até o momento queda de 5% em relação ao real. Em novembro, em meio ao fluxo de entrada de recursos de estrangeiros, houve uma baixa de 6,83%. Campos Neto ressaltou ainda que o dólar tem ficado mais fraco em relação ao real mas também ante as moedas de outros países.

Inflação deve desacelerar no início de 2021

O Banco Central projeta que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), deva desacelerar a partir do início do ano que vem. No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, o BC reconhece que o indicador está elevado, mas projeta desaceleração para 2021.

“No início do próximo ano, a inflação mais baixa reflete transição para patamar mais favorável de bandeira tarifária e acomodação dos preços dos alimentos, ainda que em patamar elevado”, informou o relatório.

A instituição projeta a inflação em 4,3% nesta ano, 3,4% em 2021, 3,4% em 2022 e 3,3% em 2023. No último relatório, divulgado em setembro, as projeções eram de 2,1% em 2020, 3% para 2021, 3,8% para 2022 e 4,6% para 2023.

Última cotação do dólar

 O dólar encerrou a sessão da última quarta-feira (16) em em alta de 0,34%, cotado a R$ 5,1062 na venda.

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Laura Moutinho

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