Dólar encerra em alta de 0,68%, negociado a R$ 5,6540

O dólar encerrou esta quinta-feira (1) em alta de 0,68%, negociado a R$ 5,6540.

O dólar abriu em leve queda nesta quinta-feira (1). Por volta das 9h10, a moeda estadunidense recuava 0,34%, a R$ 5,5923, com o mercado atento ao pacote fiscal norte-americano de US$ 2,2 trilhões (cerca de R$ 12,29 trilhões), que teve a votação adiada na última quarta-feira (30), além das contínuas indefinições acerca da implementação do programa social Renda Cidadã.

Entretanto, por volta das 9h40, o mercado inverteu em uma alta de 0,11%, sendo negociado a R$5,62.

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Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa quinta-feira:

  • Balança comercial: setembro registra superávit recorde de US$ 6,164 bi

  • Receita Federal: alta na arrecadação indica uma recuperação econômica

  • PIB: S&P vê recuperação do Brasil mais acelerada e revisa estimativa

Balança comercial brasileira:

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira (1) que a balança comercial brasileira registrou um superávit recorde em setembro. As exportações superaram as importações em US$ 6,164 bilhões (aproximadamente R$ 34,8 bilhões), o maior resultado para o mês desde 1989. Além disso,  o superávit anual já soma US$ 42,445 bilhões (aproximadamente R$ 239,66 bilhões).

Saiba Mais: Balança comercial: setembro registra superávit recorde de US$ 6,164 bi

Apesar do recorde, tanto as exportações quanto as importações registraram quedas na média diária em comparação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, as compras vindas do exterior sofreram reduções drásticas, o que consequentemente levou a balança comercial a ficar positiva.

Em valores absolutos, as exportações somaram US$ 18,459 bilhões em setembro, ao passo que as importações foram de US$ 12,296 bilhões.

Receita Federal:

O chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, expressou nesta quinta-feira (1) otimismo em relação à recuperação econômica do Brasil devido ao aumento da arrecadação de impostos e contribuições federais durante o mês de agosto.

De acordo com a Receita Federal, o crescimento da arrecadação indica que a economia está se recuperando após o pior momento da crise decorrente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Os principais indicadores macroeconômicos já indicam a recuperação da atividade econômica”, ressaltou.

Saiba Mais: Receita Federal: alta na arrecadação indica uma recuperação econômica

Os dados registraram uma arrecadação de impostos e contribuições federais de R$ 124 505 bilhões no mês de agosto, o melhor resultado para o mês desde 2014. O valor indica um aumento real de 1,33% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo a primeira alta em comparação anual registrada desde janeiro.

PIB:

A agência classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) avaliou que a recuperação do Brasil depois de impactos mais acentuados da pandemia de covid-19 foi mais acelerada do que o previsto e revisou sua projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, de 7% para 5,8%.

De acordo com a S&P, três fatores levaram a atividade econômica brasileira a se recuperar mais rapidamente: os estímulos monetários e fiscais; as medidas de isolamento social flexíveis e a demanda chinesa. A estimativa para o PIB em 2021 foi mantida em 3,5%.

Saiba Mais: PIB: S&P vê recuperação do Brasil mais acelerada e revisa estimativa

“A economia brasileira, apesar de o país ter um dos maiores números de casos de covid-19, teve um desempenho melhor do que esperávamos no segundo trimestre, com queda anualizada de 33,5%, uma das menores entre os emergentes, excetuando a Ásia”, analisou a agência.

Última cotação do dólar

De maneira distinta ao dólar hoje, a moeda norte-americana encerrou o pregão na última quarta-feira (30) em queda de 0,44%, negociado a R$ 5,616 na venda.

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Rafaela La Regina

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