Grana na conta

Dólar opera em queda com tramitação da reforma da Previdência no radar

O dólar abre em queda nesta segunda-feira (8), com tramitação da reforma da Previdência e aos dados de empregos dos Estados Unidos no radar.

Por volta das 9h15, o dólar registrava queda de -0,204% sendo negociado a R$ 3,8115. O mercado segue atento a tramitação da reforma da Previdência e aos possíveis corte de juros pelo Federal Reserve após a divulgação de dados de empregos dos EUA.

Reforma da Previdência

De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o parecer do deputado Samuel Moreira deverá ser analisado pelos deputados na próxima terça-feira (9).

Conforme a estimativa feita no último domingo (7) pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, revelou que cerca de 330 deputados votarão a favor da reforma da Previdência.

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“A gente tem um cálculo assim, vamos dizer, realista, com pé bem no chão, e a gente caminha para ter algo em torno de 330 [votos], que poderá ser até mais do que isso. É uma margem que a gente acredita ser possível”, disse o ministro.

Conforme Lorenzoni, o governo considera que a reforma deverá ser aprovada em primeiro turno no plenário. A proposta de emenda à Constituição (PEC) precisa obter, no mínimo, 308 votos, em dois turnos de votação. Esse número corresponde a 60% dos 513 parlamentares da Câmara.

Dados empregatícios dos EUA

Os índices internacionais demonstraram queda na última sexta-feira (5) devido aos dados de empregos divulgados pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos. Dessa forma, os índices desta segunda continua monitorando os resultados da pesquisa.

Conforme os dados, os Estados Unidos criaram 224 mil novas vagas de emprego em junho deste ano. Esse valor é acima da expectativa dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 160 mil. Por sua vez, a taxa de desemprego regustrou aumento de 0,1% no mês anterior. Em maio foi registrado 3,6% e em junho 3,7%.

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O país norte-americano gerou durante os primeiros seis meses de 2019 média de 172 mil postos de trabalho. De acordo com os economistas, esse número está abaixo quando comparado com o ano passado.

Dessa forma, os dados empregatícios revelam que as chances de um corte de juros felo Federal Reserve em julho foram reduzidas. Para o economista internacional do ING, James Knighley, os dados deverão “promover um afrouxamento mais modesto da política monetária”.

Última cotação

Na última sessão, na sexta-feira (5), o dólar encerrou em alta de 0,545% sendo cotado em R$ 3,818.

Poliana Santos

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