Desemprego cresce em 14 estados do Brasil no 1º trimestre

O desemprego no Brasil cresceu em 14 unidades da federação no 1º trimestre. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Segundo o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram registradas nos estados de:

  • Amapá (20,2%)
  • Bahia (18,3%)
  • Acre (18,0%)

Pelo outro lado, as menores taxas de desemprego foram observadas em:

  • Santa Catarina (7,2%)
  • Rio Grande do Sul (8,0%)
  • Paraná (8,9%)
  • Rondônia (8,9%)

A taxa de desemprego em São Paulo foi de 14,0%. No Rio de janeiro o desemprego ficou em 15,3% e, em Minas Gerais, em 11,2%.

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Desemprego em aumento no Brasil todo

No total, a taxa de desemprego no Brasil no primeiro trimestre de 2019 foi de 12,7%. No quarto trimestre do ano passado, a porcentagem de pessoas que procuravam emprego era de 11,6%. Os dados sobre o desemprego nacional foram divulgados pelo IBGE no final de abril.

Saiba mais: Taxa de desemprego sobe para 12,7% em março, diz IBGE 

No primeiro trimestre deste ano o desemprego atingiu 1,2 milhão de pessoas. O aumento é em comparação com o último trimestre de 2018.

A população subempregada somou 28,3 milhões de pessoas no trimestre, mais um recorde na série histórica. Segundo o IBGE, a taxa de subutilização atingiu 25% no período analisado.

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Segundo a Pnad Contínua, cerca de 13,387 milhões de brasileiros procuram emprego no primeiro trimestre. Um quarto deles, 24,8%, ou 3,319 milhões de pessoas, estão há dois anos ou mais em busca de trabalho.

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Outros 6,074 milhões de brasileiros estão desempregados de um mês a menos de um ano. Isso representa 45,4% do total de desempregados. Por outro lado, 2,108 milhões (15,7%) buscam trabalho há menos de um mês e 1,886 milhão (14,1% do total) o fazem há de um ano a menos de dois anos.

 

Além do desemprego, outro dado que aumentou foi o da população fora da força de trabalho, que bateu o recorde no trimestre encerrado em fevereiro. Foram 65,7 milhões de pessoas que não estavam trabalhando ou procurando emprego. O total é 0,9% maior, ou 595 mil pessoas, do que no trimestre encerrado em novembro, o anterior. Na comparação com o mesmo período de 2018, houve alta de 1,2%, ou 754 mil pessoas.

Carlo Cauti

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