d1000 (DMVF3): “não abrimos o capital para sermos coadjuvantes”

O CEO da rede de farmácias d1000 (DMVF3), Sammy Birmarcker, declarou nessa terça-feira (17) que “nós não abrimos o capital da companhia para sermos coadjuvantes”. A declaração aconteceu quando o executivo participava de uma live promovida pelo ‘InfoMoney’.

De acordo com Birmarcker, a d1000 tem por objetivo dobrar a quantidade de lojas da companhia em cinco anos. A dona da Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, pretende expandir suas operações inicialmente onde já atua, como por exemplo, no Rio de Janeiro.

“A gente tem uma iniciativa de crescer, inicialmente nas áreas onde a gente já tem o reconhecimento de marca”, explicou o CEO.

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Ele completou dizendo que “acredita que a concorrência, até esses processos que a gente tem visto mais recentemente de abertura de capital, Panvel, Pague Menos, também são projetos regionais. Eles vão acabar reforçando um a sua atuação no Sul e outro, ao meu ver, no Nordeste. Acho que até de certa forma pode distrair um pouco a Raia [Raia Drogasil, líder no segmento] na área de atuação que a gente atua”.

Além disso, a rede de farmácias disse que está investindo em tecnologia, e afirmou que todas as suas marcas contarão um e-commerce e aplicativos próprios até o final desse trimestre.

O executivo ainda comentou sobre a estrutura de capital da d1000, e disse que continuará apropriada mesmo quando a companhia usar parte do dinheiro oriundo do IPO no pagamento de dívidas de curto prazo.

A d1000 registrou prejuízo de R$ 13 milhões no 2T20

A d1000 registrou prejuízo de R$ 13 milhões no segundo trimestre deste ano, o que equivale a uma queda de 180,6%. No mesmo período do ano passado, a companhia teve um saldo negativo de R$ 4,6 milhões. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (17).

A receita bruta da d1000 também caiu, para R$ 230 milhões, uma queda de 24,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A companhia informou que foi afetada pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 14,5 milhões, contra R$ 22,1 milhões em 2019, queda de 34,4%. “O segundo trimestre de 2020, conforme previsto, foi afetado pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Nossa base de lojas foi diretamente impactada em – 18%, já que parte são localizadas em shoppings, e as demais operaram com um fluxo reduzido de clientes”, informou a d1000 em seu balanço.

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Laura Moutinho

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