Linx (LINX3): CVM impede fundadores da companhia de votar incorporação da Stone

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encaminhou um ofício aos três fundadores da fabricante de softwares voltados para o varejo, Linx (LINX3), informando que eles não poderão votar na assembleia de acionistas do dia 17 de novembro, que irá deliberar sobre a proposta de incorporação feita pela Stone. As informações são do jornal “Valor Econômico” e foram publicadas nesta sexta-feira (16).

Os fundadores da Linx que estão impedidos de votar nesta circunstância citada acima são: Alberto Menache, Alon Dayan e Nércio Fernandes. De acordo com o ofício da CVM, sua área técnica entendeu que o acordo de não competição, firmado pelos fundadores da companhia de tecnologia com a Stone, concederia aos três um benefício particular na negociação, nos termos do art. 115, §1º, da Lei 6404;76.

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Vale ressaltar, entretanto, que os fundadores da Stone podem recorrer da decisão. Com isso, o assunto será levado ao colegiado da CVM.

A manifestação da área técnica da CVM acontece após uma consulta feita pelos fundadores da Linx sobre se havia ou não o impedimento de voto. No acordo firmado com a Stone, todos eles se comprometeram a votar a favor da proposta, contanto que não houvesse impedimento legal.

Linx afirmou que analisaria eventual nova oferta da Totvs

A Linx informou, há pouco mais de uma semana, que iria estudar uma eventual nova proposta de aquisição feita pela rival Totvs. A companhia de softwares, no entanto, não especificou no comunicado qual seria a nova proposta da Totvs.

“A companhia, por meio do comitê independente, analisará a nova proposta apresentada pela Totvs por meio de fato relevante de ontem, emitindo sua avaliação oportunamente, sempre em vista do melhor interesse da Linx e de seus acionistas”, comunicou a Linx.

A Totvs havia publicado, dias antes, que a combinação de negócios com a Linx poderia gerar sinergias operacionais estimadas de cerca de R$ 3,2 bilhões e citou a possibilidade “de majoração da proposta, se e quando julgar adequada” juntamente com críticas à administração da companhia.

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Juliano Passaro

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