Grana na conta

CPFL Renováveis (CPRE3) reporta lucro líquido 7,3% maior no 4T19

A CPFL Renováveis (CPRE3) reportou um lucro líquido de R$ 114,6 milhões no quarto trimestre de 2019. O balanço de resultados da empresa foi divulgado após o fechamento do mercado, nesta segunda-feira (9).

O lucro líquido obtido pela CPFL Renováveis foi 7,3% maior em 2019, na comparação anual. Entre outubro e dezembro de 2018, o valor registrado foi de R$ 106,8 milhões.

Segundo a empresa, o montante foi consequência da queda de 58,5%, da despesas gerais e administrativas. Assim como do recuo da despesa financeira líquida em 32%.

A receita líquida da empresa também registrou alta,  com variação positiva de 13% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. O valor passou de R$ 516,1 milhões em 2018 para R$ 583,4 milhões. A performance no último trimestre de 2019 é fruto do aumento de R$ 49,7 milhões na receita das eólicas e da holding, pela maior geração de complexos eólicos e de operações de hedge.

Houve, entretanto, um aumento de 40,3% do custo de geração de energia elétrica, para R$ 166 milhões. Aliado a isso, cresceu em 99,7% o custo de compra de energia com o aumento do número de operações compradas de hedge e de 7% da linha de depreciação e amortização. Tais efeitos são consequência da entrada em operação da PCH Boa Vista 2, em novembro de 2018.

Coronavírus e Mercado Financeiro | Saiba quais oportunidades você pode estar perdendo

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou um total de R$ 376,4 milhões. Em relação ao quarto trimestre de 2018, o valor representou um crescimento de 26%. A margem ebitda teve uma alta de 6,7 pontos percentuais, atingindo a marca de 64,5%.

Outros resultados da CPFL Renováveis

Além da maior geração dos parques eólicos. Para a CPFL Renováveis, os números são resultado da redução no volume de provisões para perdas e registro de baixa de ativos.

No acumulado final de 2019, a CPFL Renováveis registrou uma queda 10% do lucro líquido, a R$ 107 milhões. Sua receita líquida caiu  a R$ 1,9 bilhão, variação negativa de 0,4%. Por fim, seu ebitda recuou 0,4%, a R$ 1,2 bilhão.

Arthur Guimarães

Compartilhe sua opinião