Grana na conta

Correios: Greve tem 70% de adesão dos funcionários da empresa, aponta federação

A greve dos Correios, anunciada na última terça-feira (18), contou com a adesão de 70% dos colaboradores da empresa no primeiro dia, de acordo com dados da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect).

A assessoria dos Correios, no entanto, comunicou que a paralisação foi acatada por 15% dos empregados da empresa (até a tarde da última terça). Até o momento, não há negociação em curso entre os funcionários e a empresa. A próxima assembleia está marcada para o sábado (22).

O movimento dos trabalhadores dos Correios visa discutir alguns benefícios dos funcionários, como o auxílio-alimentação e o desconto que é feito em relação a este pagamento. A companhia estatal quer realizar alterações que poderiam diminuir, no total, R$ 4.800 na conta de cada trabalhador ao fim de um ano, de acordo com o sindicato.

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Os funcionários também reivindicam outras potenciais alterações relacionadas a:

  • redução do tempo de licença-maternidade de seis para quatro meses;
  • fim do pagamento de férias-bonificação e de auxílio para colaboradores com filhos deficientes;
  • diminuição da idade limite para auxílio-creche de 7 para 5 anos.

Governo diz que monopólio dos Correios deverá acabar

A secretária de Paulo Guedes, Martha Seillier, informou na última terça-feira (18) que o governo planeja enviar ao Congresso um projeto de lei para revisar o monopólio dos Correios no setor de serviço postal. De acordo com a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Ministério da Economia, o governo visa permitir que empresas privadas prestem o serviço, após uma regulamentação do tema.

“O governo está trabalhando para encaminhar ao Congresso uma regulamentação sobre como o serviço pode ser prestado por um parceiro privado ou alguns parceiros privados, [para] garantir a universalização do serviço e a modicidade das tarifas no âmbito da prestação privada”, disse Seillier, sobre a possível quebra do monopólio dos Correios, em evento promovido pelo banco Santander.

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Juliano Passaro

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