Coronavoucher: Segundo Bolsonaro, prorrogação é assunto para Guedes

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) declarou nessa terça-feira (12) que a continuação do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher, após o fim do período pré definido, diz respeito ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

O presidente ainda acrescentou que cada R$ 600 a mais, pagos à beneficiários do coronavoucher, significam R$ 30 bilhões de gastos.

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Além disso, o mandatário indicou que a ampliação das áreas consideradas essenciais é competência dele e do Executivo, comentando sobre o ministro da Saúde, Nelson Teich, ter sido informado pela imprensa sobre edição do decreto que indicou que mais áreas fossem consideradas essenciais.

Na última segunda-feira (11) o presidente decretou que estabelecimentos como salões de beleza, barbearias e academias são consideradas essenciais e podem funcionar mesmo durante a pandemia de coronavírus (Covid-19).

Contudo, Bolsonaro comentou que os Estados e municípios que forem contra a medida podem buscar auxílio judicial ou no Congresso através de um projeto.

Ademais, o presidente não respondeu os questionamentos sobre quando iria sancionar o pacote de auxílio aos Estados e municípios brasileiros e sobre o congelamento dos salários de funcionário públicos até o final de 2021.

Coronavoucher após o fim da pandemia

O Ministério da Economia desmentiu, nesta terça-feira, a afirmação do secretário especial da pasta, Carlos Costa, sobre a permanência do auxílio emergencial, mesmo após o fim da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a nota do Ministério, “as despesas criadas  neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória”.

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“Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial (coronavoucher) pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia. O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, informou o texto.

Laura Moutinho

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