Coronavírus: vacina da Pfizer e BioNTech pode ser autorizada em outubro

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que trabalham juntas para o desenvolvimento do imunizante contra o novo coronavírus (covid-19), informaram que estimam a aprovação regulatória da vacina para outubro.

De acordo com o comunicado das empresas, divulgado na última quinta-feira (20), se autorização for concedida pelos órgãos oficiais, serão produzidas 100 milhões de vacina contra o coronavírus até final de 2020.  Já para o próximo ano, está previsto a distribuição de 1,3 bilhão de doses.

No documento está especificado os dados como a segurança e eficácia dos estudos de fase 1. Os humanos testados pela BNT162b2, como é chamada a vacina, exibiram respostas positivas.

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“Em todas as populações, a administração da BNT16b2 foi bem tolerada com febre leve e moderada em menos de 20% dos participantes”, comunicou as farmacêuticas.

“Esses resultados informaram a seleção da vacina para o estudo global principal de Fase 2 de 3 até 30 mil participantes que já começou em julho de 2020, e que até o momento inscreveu mais de 11 mil participantes, incluindo em áreas com alta transmissibilidade do coronavírus”.

Johnson & Johnson inciará fase inicial da vacina de coronavírus em setembro

A Johnson & Johnson (NYSE: JNJ), anunciou na quinta-feira que iniciará a fase final de sua vacina experimental contra o coronavírus em setembro. O teste da gigante do setor de saúde e beleza dos EUA também informou que se prepara para disponibilizar a vacina a partir do início do próximo ano.

O estudo final da empresa será realizado em até 60.000 adultos saudáveis, fazendo dele o maior teste até o momento. Segundo o diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels, os pesquisadores avaliarão a segurança e a capacidade da vacina de induzir uma resposta imune.

A Johnson & Johnson pode obter os resultados sobre a capacidade de prevenção segura contra o coronavírus da vacina até o final do ano, disse Stoffels. Se for bem sucedida, a empresa espera que o tratamento seja disponibilizado no início de 2021, e a J&J planeja fabricar até um bilhão de doses até o final do próximo ano.

Poliana Santos

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