Coronavírus: USP desenvolve vacina por spray nasal; unidade pode custar R$ 100

A Universidade de São Paulo (USP) anunciou que está desenvolvendo uma vacina, por spray nasal, contra o coronavírus (Covid-19). Pesquisadores estimam que o valor da unidade deve ser de R$ 100. As informações são da “Agência Brasil” e foram publicadas na noite da última segunda-feira (8).

Os protótipos da vacina devem ficar prontos em aproximadamente três meses. Após este período, as vacinas começarão a ser testadas em animais. Os responsáveis pela vacina utilizaram uma proteína do novo coronavírus para colocar dentro de uma nanopartícula, que foi criada a partir de um substrato natural, para desenvolver esta forma de prevenção. O processo resultou em uma substância que pode ser aplicada em forma de spray nas narinas dos pacientes.

A equipe que desenvolve a vacina é composta por:

  • virologistas e imunologistas do Instituto de Ciências Biomédicas da USP
  • especialistas em nanotecnologia (instituto de química da USP)
  • pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur (USP) e da Unicamp

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Segundo a USP, serão necessárias a aplicação de quatro doses para que a pessoa fique imune ao vírus. Essas doses deverão ter intervalos de 15 dias. Cada dose é aplicada com dois jatos em cada narina.

Brasil também testará vacina contra o coronavírus produzida em Oxford

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra o novo coronavírus contará com dois mil voluntários brasileiros. O País será o primeiro, fora do Reino Unido, a testar a efetividade do antídoto. A primeira fase de teste será iniciada ainda em junho.

O procedimento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com apoio do Ministério da Saúde no dia 2 de junho. Estes testes serão realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, os estudos serão comandados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e financiado pela Fundação Lemman. Para os teste, serão necessários 1 mil voluntários que estejam aptos a ajudar no combate ao coronavírus e que não tenham sido infectados em outra ocasião. As outras mil pessoas farão teste no Rio de Janeiro.

Juliano Passaro

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