Coronavírus: confiança do empresário sobe em maio após baixa recorde

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) voltou a subir 9,8 pontos em maio, chegando a 65,5 pontos. O resultado acontece após a pior baixa da série em abril, quando havia registrado 55,8 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A confiança do empresário em maio recuperou 24% da queda ocorrida no bimestre março-abril. De acordo com o Superintendente de Esteatíticas da FGV, Aloiso Campelo Jr., as incertezas econômicas em razão do coronavírus permanecem, porém, as expectativas sinalizam “meses menos piores à frente”.

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O ICE consolida os índices de confiança de quatro setores:

  • Indústria
  • Serviços
  • Comércio e Construção

O índice que retrata a situação corrente dos negócios (ISA-E) subiu 2,5 pontos em maio, para 63,9 pontos, recuperando 8% das perdas do bimestre março-abril. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 11,5 pontos, para 63,0 pontos, recuperando 23% da queda no mesmo período.  Apesar da alta na margem, ambos os indicadores registraram, em maio, os segundos menores valores de suas séries históricas.

O Indicador de Demanda Prevista subiu 17,0 pontos, para 53,8 pontos e o Indicador de Emprego Previsto teve alta de 6,4 pontos, para 57,7 pontos.

“O nível da confiança empresarial em maio é ainda tão baixo em termos históricos que fica difícil fugir à leitura de que a alta no mês consistiu em uma acomodação após o baque do bimestre março-abril. O alívio veio pelo lado das expectativas, que passam a sinalizar meses menos piores à frente. Ainda que a tendência de alta se mantenha, com o ambiente de negócios distante da normalidade e a incerteza econômica persistentemente elevada, os indicadores de confiança tendem a continuar baixos por algum tempo”, afirmou Campelo Jr.

Coronavírus: EUA doarão mais R$ 32 mi ao Brasil para combate à pandemia

Em prol do combate à pandemia do novo coronavírus, a embaixada dos Estados Unidos anunciou, na última sexta-feira (29), a doação de mais US$ 6 milhões (R$ 32,01 milhões) ao Brasil. O total doado pelos norte-americanos, dessa forma, atinge US$ 12 milhões (cerca de R$ 64,02 milhões).

Saiba mais: Coronavírus: EUA restringe entrada de pessoas vindas do Brasil; entenda

A transferência dos recursos foi realizada pela Assistência Internacional a Desastres (IDA, na sigla em inglês) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Os recursos deverão ser empregados em atividades emergenciais de saúde, água, saneamento e higiene impactados pelo coronavírus.

Poliana Santos

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