Copasa (CSMG3): BBA eleva preço-alvo e aponta potencial de alta de 26%
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O Itaú BBA atualizou as projeções para as ações da Copasa (CSMG3) em um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (15). O banco elevou a recomendação da companhia para “outperform” (desempenho acima da média) e definiu um novo preço-alvo de R$ 43,20 por ação para o final de 2026, frente aos R$ 24,10 anteriormente estimados.

Segundo o relatório, o potencial de valorização é de 26,3% em relação ao preço atual, de R$ 34,22. O BBA destacou que o papel acumula alta de 73% no ano, superando amplamente o Ibovespa e o índice de energia elétrica (IEEX).
A nova avaliação da casa leva em consideração o avanço das discussões sobre a privatização da Copasa em Minas Gerais, tema que ganhou força na Assembleia Legislativa do Estado (ALMG) nos últimos meses.
Por que o BBA elevou o preço-alvo de Copasa (CSMG3)?
De acordo com o BBA, a revisão do preço-alvo reflete “melhorias significativas no cenário regulatório, com riscos positivos”.
O relatório cita que a agência reguladora do setor, a Arsae-MG, divulgou números preliminares mais favoráveis para a companhia, incluindo um WACC de 9,42%, superior ao patamar anterior de 9,15%. Na prática, esse indicador representa o custo que a empresa tem para se financiar, seja com recursos próprios ou de terceiros.
“Embora a avaliação atual pareça já incorporar maiores probabilidades de privatização, ela ainda está longe do que acreditamos que a Copasa poderia valer após a privatização, tornando-a uma oportunidade de compra”, destaca o BBA no relatório.
A estimativa do mercado é que o processo de privatização da Copasa (CSMG3) aconteça até o fim do primeiro trimestre de 2026. O modelo de venda da companhia deve ser definido já no próximo mês, em novembro, pelo governo de Minas Gerais.