Consumidores dos EUA esperam mais inflação, mostra pesquisa do Fed

A pesquisa de maio de 2021 de expectativas dos consumidores nos Estados Unidos, divulgada pelo Federal Reserve (Fed) de Nova York, mostrou que a mediana das expectativas de inflação em um ano aumentou, passando de 3,4% em abril a 4,0% em maio. O Fed de NY aponta em comunicado que esta é a sétima alta mensal consecutiva e a nova máxima nessa série.

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A mediana de expectativas de inflação no horizonte de três anos também subiu, passando de 3,1% ao ano a 3,6% ao ano.

A sondagem também mostra um aumento nas expectativas para preços de residências, aluguéis, salários e gastos em maio ante o mês anterior, no contexto de retomada econômica, conforme a vacinação contra a covid-19 avança. “As expectativas no mercado de trabalho melhoraram, com o desemprego e a probabilidade de alguém perder o emprego atingindo as mínimas da série” da pesquisa.

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Inflação nos Estados Unidos chega a 5% em 12 meses, maior desde 2008

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos atingiu 0,6% em maio em comparação a abril, segundo informações do Departamento do Trabalho da última semana. A inflação acumula 5% na base anual, a maior desde 2008, quando o país passava pela crise do subprime.

A expectativa era de alta de 0,4% na comparação com abril e de 4,7% frente maio de 2020, segundo dados compilados pela Refinitiv. O núcleo do indicador da inflação, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,7% na comparação mensal de maio, também superando a mediana das projeções, de acréscimo de 0,5%.

A alta nos preços reflete a sólida demanda dos consumidores, impulsionada pela ampla vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), reabertura comercial, trilhões de dólares nas medidas de alívio à pandemia e ampla economia doméstica.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 6,4% a uma taxa anual ajustada sazonalmente no primeiro trimestre. Segundo o The Wall Street Journal, a economia crescerá a uma taxa anual de 8,1% no segundo trimestre. Caso aconteça, esse será o melhor início de ano desde 1980.

“O índice veio, de fato, mais forte que o esperado, porém sua composição merece destaque”, comenta Felipe Sichel, estrategista-chefe do modalmais. “Bens continuam acelerando ainda pelo descasamento de oferta e demanda da reabertura da economia, enquanto a alta de serviços se deve principalmente a transportes.”

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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