Construção civil deve fechar o ano com crescimento de 4%, diz CBIC

Por mais que a economia ainda sofra os impactos gerados pela pandemia da Covid-19, como a escassez e aumento nos custos do aço, a expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o crescimento da construção civil em 2021 subiu de 2,5% para 4%.

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A projeção é do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021, realizado pela CBIC e divulgado nesta segunda-feira (26).

O setor da construção começou 2021 com expectativa de crescer 4% no ano. Com os desafios decorrentes da pandemia e a continuidade dos aumentos nos custos dos materiais, a previsão foi reduzida para 2,5%, em março. E agora voltou para 4%, o maior crescimento desde 2013.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, disse que a estratégia do setor para enfrentar a falta ou o custo de matéria-prima para os empresários da construção será “um choque de oferta por meio da importação de produtos”.

Ele acrescentou que a demanda consistente por imóvel, as baixas taxas de juros e o incremento do crédito imobiliário vão continuar ao final de 2021 e em 2022. Para Martins, com os juros baixos, a prestação pode até ser inferior a um aluguel.

“Um ponto em relação à pandemia é que as pessoas ficaram atualmente mais em casa e perceberam a importância da residência e de ficar junto dos familiares. Isso gerou uma demanda enorme por novas moradias, inclusive moradias adequadas para o novo momento que estamos vivendo”, disse Martins.

Atividade da construção civil levanta dúvidas

Dados da Sondagem Indústria da Construção mostram que os níveis de atividade e emprego da indústria continuaram em queda durante o mês de maio, embora o otimismo dos empresários do setor aumentou no mês posterior.

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Os dados foram divulgados em junho pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução do nível de atividade da Indústria da Construção foi de 48,4 pontos em maio, abaixo da linha de 50 pontos.

O indicador varia de 0 a 100. Qualquer resultado abaixo de 50 demonstra uma queda na atividade em relação ao mês anterior. Abril já havia registrado um desempenho de 46,5 pontos.

O levantamento mostra que, apesar do ritmo ainda fraco da atividade, o índice de confiança do empresário da construção cresceu 2,9 pontos em junho, para 58,9 pontos, sinalizando que está mais forte e disseminado no setor.

Esse avanço da confiança da indústria de construção civil ocorreu principalmente por uma melhora da percepção dos empresários com relação às condições atuais das empresas e da economia brasileira.

(Com informações da Agência Brasil)

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Jader Lazarini

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