Comprar Ibovespa é bom negócio, especialmente empresas do agro, diz Tiago Reis, fundador da Suno

“Quem comprar Ibovespa vai fazer um bom negócio ao longo dos próximos anos, especialmente quem comprar as ações do agronegócio brasileiro”, afirmou Tiago Reis, fundador da Suno, em evento que reúne investidores.

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Para Tiago Reis, a bolsa brasileira tende a seguir melhorando com as regras fiscais claras e um governo mais equilibrado do ponto de vista de gastos, mas o investidor precisa selecionar empresas e setores específicos para ampliar seus ganhos.

“No setor de bancos preferimos o Banco do Brasil (BBAS3), com múltiplos baixos e índice de Basiléia ideal. Gostamos bastante da Petrobras (PETR4), outra estatal, mas olhamos como oportunidade especialmente para as empresas do agronegócio brasileiro, muitas listadas há pouco tempo e que ainda não estão no conhecimento do investidor”, pontuou.

A declaração foi feita durante o evento Suno Invest, organizado pela Suno e realizado neste fim de semana (17 e 18) em um hotel na zona Sul de São Paulo.

Segundo ele, das empresas que a Suno monitora, as que mais cresceram foram empresas do agro brasileiro. O setor do agronegócio deve continuar em expansão, com as com as companhias atrativas ao investidor agora capitalizadas, ganhando participação e trazendo resultados.

“Para os próximos 24, 36 meses, minha aposta é nas empresas desse setor”, afirmou.

Entre as preocupações, no entanto, está o fato de essas empresa do agro terem se aberto ao mercado recentemente. Não dão ao investidor o conhecimento necessário sobre o negócio, além do próprio setor ser razoavelmente recente.

“Então está todo mundo no escuro ainda, esperando para ver como é que os resultados vão vir, mas nós somos otimistas, finalizou.

O Produto Interno Bruto (PIB) teve um crescimento 1,9% no 1T23, em relação ao trimestre anterior (4T22). Desse percentual, 1,7 p.p. vem com a escalada do setor Agropecuário, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no dia 1 de junho deste ano.

Assim, o agronegócio apresentou a maior alta do indicador, com alta de 21,6% no primeiro trimestre de 2023, o maior desde 1996, ocasião em que o quarto trimestre daquele ano registrou um avanço de 23,4%.

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Allan Ravagnani

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