Marcos Correa

O carro é seu. A casa é sua. A carteira também. Quem manda é você!

Você deve tomar suas decisões pensando em você e nos seus objetivos

Recentemente, no meu Instagram, fiz um post comentando sobre o fato de cada vez menos eu ter vontade de ter um carro, apesar de eu ainda ter um. O argumento foi que o carro é uma enorme despesa e, no meu caso, não compensa.

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Mas o ponto deste artigo não é discutir se você deve ou não comprar um carro.

Me surpreendi bastante quando vi que, em poucos minutos, a área de comentários estava explodindo de mensagens de pessoas concordando e discordando de mim. Algumas no espírito do debate, algumas já mais bravas e outras na brincadeira.

Muitas pessoas foram muito rápidas em citar o porquê do meu argumento não ser válido. Citaram motivos onde um carro faz muita diferença, como quando você tem filhos, quando carros por aplicativo não são tão disponíveis, quando se tem animais de estimação, quando se vai ao mercado, quando são apaixonados por carros, e por aí vai. Todos foram motivos bem pessoais que podem ou não se aplicar a outras pessoas.

“Mas, Marcos, ainda não entendi o motivo deste artigo. Aqui não é para falarmos de investimento?” Sim! Agora vou mostrar como tudo se conecta.

Não é certo dizer que não compensa comprar um carro, porque isso vai depender das preferências e condições de cada pessoa. Os comentários lá do Instagram deixaram isso muito claro.

Podemos estender esse argumento para comprar uma casa também. É uma decisão pessoal que para alguns pode não fazer sentido, mas para outros pode fazer total sentido. Filhos, estabilidade e sonhos são alguns motivos.

E por que deixaríamos a carteira de investimentos de fora dessa discussão? Vejo com frequência pessoas procurando o “melhor” investimento ou o “melhor” Fundo Imobiliário e até tentando copiar ativos de outros investidores.

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A carteira de investimentos é uma coisa muito pessoal também. Cada um possui suas necessidades, perfil, tolerância a risco, objetivos e uma série de outras coisas diferentes de outros investidores.

É importante lembrar, como foi ressaltado naquele post, que a decisão é pessoal e quem decide é o próprio investidor. Você não compraria um carro se fosse pra deixá-lo largado na garagem sem uso.

Não faça as coisas só porque alguém falou ou porque você viu na internet. Você pode até absorver o conteúdo, mas, no fim, deve tomar suas decisões pensando em você e nos seus objetivos.

Por que tantas pessoas defenderam o uso de um carro, mas, quando falamos de investimentos, não vemos a mesma quantidade de pessoas defendendo o perfil de cada um?

Apesar de aquela história do carro ter sido mais uma brincadeira, ela mostrou uma lição muito importante que espero ter conseguido relacionar aos investimentos para você. Quem manda na sua carteira e nas suas decisões é você! Use a experiência dos outros para complementar a sua, e não a substituir.

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

Marcos Correa

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