Lucro da Coca-Cola (COCA34) atinge US$ 1,99 bilhão no 4T23; Receita supera as expectativas

A Coca-Cola teve lucro líquido de US$ 1,99 bilhão no quarto trimestre de 2023, ou US$ 0,46 por ação, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 13. O resultado ficou um pouco abaixo do ganho de US$ 2,06 bilhões apurado no mesmo período de 2022.

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Com ajustes, a gigante americana do setor de bebidas, Coca-Cola, registrou lucro por ação de US$ 0,49 entre outubro e dezembro, igualando a previsão de analistas consultados pela FactSet.

Já a receita da Coca-Cola teve expansão anual de 7% no trimestre, a US$ 10,85 bilhões, superando o consenso da FactSet, de US$ 10,68 bilhões.

Para 2024, a Coca-Cola prevê avanço de 4% a 5% no lucro ajustado por ação.

Às 9h15 (de Brasília), a ação da Coca-Cola subia 0,4% nos negócios do pré-mercado em Nova York.

Restaurant Brands International tem lucro de US$ 726 milhões no 4º trimestre de 2023

A Restaurant Brands International, empresa canadense de fast food que controla as operações do Burger King, registrou lucro líquido de US$ 726 milhões no quarto trimestre de 2023 – o equivalente a US$ 1,60 por ação -, mais que dobrando o ganho de US$ 336 milhões apurado em igual período de 2022, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 13. O lucro atribuível a detentores de ações ordinárias somou US$ 508 milhões entre outubro e dezembro.

Em termos ajustados, o lucro da Restaurant Brands International por ação no quarto trimestre foi de US$ 0,75, superando levemente o consenso de US$ 0,73 de analistas consultados pela FactSet.

Já a receita avançou para US$ 1,82 bilhão no trimestre, de US$ 1,67 bilhão um ano antes, vindo em linha com o consenso da FactSet.

Bolsas de NY têm rumos distintos pré-CPI; S&P cai embora mantendo nível acima de 5.000 pontos

As bolsas de Nova York fecharam com desempenhos divergentes, com o S&P em queda, mas ainda acima dos 5.000 pontos, nível inédito que foi superado no fechamento do pregão da sexta-feira, 9. O ambiente de negócios foi pautado pela expectativa pelo dado de inflação ao consumidor em janeiro nos Estados Unidos, que será divulgado nesta terça-feira, 13. A Nvidia ficou no radar ao protagonizar um embate com a Amazon pela posição no ranking das companhias de maior valor globalmente. No término da sessão, a empresa ainda seguia com a sexta colocação, atrás da companhia fundada por Jeff Bezos. A Tesla cedeu com anúncio de corte de preços de alguns de seus carros elétricos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,33%, aos 38.798,23 pontos, novo recorde. O S&P 500 cedeu 0,09%, aos 5.021,90 pontos, após ter fechado, na sexta-feira, acima da marca de 5.000 pela primeira vez. O Nasdaq recuou 0,30%, aos 15.942,55 pontos.

O Russell 2000 conseguiu sustentar um ganho sólido de 2,05%, fechando acima de 2.051,28 pontos, na terceira alta seguida desse índice que reúne 2.000 empresas de menor capitalização de mercado.

A Nvidia terminou o pregão com ganho de 0,16%, a US$ 722,48. Mais cedo, a ação chegou a subir a US$ 746,11 na máxima intradiária, elevando a capitalização de mercado da companhia a mais de US$ 1,793 trilhão durante o pregão, o que fez a empresa superar o valor da Amazon brevemente. No fim do pregão, o valor de mercado atribuído à companhia era de US$ 1,784 trilhão, enquanto a Amazon valia US$ 1,790 trilhão, de acordo com o site Companiesmarketcap. A capitalização de mercado é o valor total de mercado das ações em circulação de uma empresa de capital aberto e é comumente usada para medir quanto vale uma empresa.

As ações da Tesla cederam 2,81% após a companhia ter anunciado, no último sábado, 10, redução de preços em duas variações do modelo Y vendidos no mercado dos EUA. O modelo básico com uma tração terá desconto de US$ 1.000, para US$ 42.990,00. O carro com tração total nas quatro rodas foi reduzido em US$ 1.000,00, para US$ 47.990,00. Os descontos têm validade até 29 de fevereiro.

A Diamondback Energy subiu 9,38% sob efeito do anúncio da compra da produtora de petróleo e gás Endeavor Energy Partners.

Analistas consultados pelo Projeções Broadcast estimam que o CPI avançou 0,2% em janeiro ante o mês anterior e 2,9% na comparação anual, ambos representando uma desaceleração em relação a dezembro. Mais cedo, uma pesquisa do Fed de NY mostrou que consumidores americanos praticamente não alteraram expectativas de inflação para os próximos anos.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

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João Vitor Jacintho

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