Fintech Clara tem sinal verde do BC para operar como instituição de pagamento e muda HQ para o Brasil

Em seu projeto de expansão, a fintech Clara anunciou a autorização do Banco Central (BC) na quarta-feira (9) de operar como uma Instituição de Pagamento, emissora de moeda eletrônica e de instrumentos pós-pagos. O sinal verde chega em paralelo com a transferência da sede da startup para São Paulo

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Com a concessão do BC, a Clara enxerga mais espaço para sua ampliação na gama de produtos e serviços.

Expansão da Clara

A startup fundada em 2021 é um destaque na América Latina pela solução oferecida a empresas, de gerenciamento de pagamentos corporativos e um leque de serviços de pagamentos internacionais e software de gerenciamento de gastos.

A Clara já tem operações ativas em três países da América Latina (Brasil, Colômbia e México), além de ter conquistado investimentos de importantes fundos de venture capital da região, como Monashees, Kaszek e Canary. No rol de investidores globais, a fintech conta com GGV, Coatue, DST Global Partners, ICONIQ Growth, General Catalyst e Goldman Sachs.

A cada semestre, a startup viu o volume transacionado no Brasil dobrar e agora sua meta é ambiciosa: transacionar cerca de R$ 2 bilhões em cartões de crédito por ano no país até 2024.

Para isso, a empresa pretende ampliar o montante por meio de outras opções de pagamento recém-chegadas. Gerry Giacomán Colyer, CEO e cofundador da Clara, destaca o compromisso contínuo em atender às necessidades dos clientes para operar com agilidade e transparência. Gerry ressalta que essa dedicação é a principal causa do reconhecimento do BC. “Em breve, teremos diversos lançamentos que devem entregar a eles as ferramentas necessárias para que consigam trabalhar de forma cada vez mais eficiente”, revela o CEO.

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Mudança do México para São Paulo

Para garantir que trabalhem com foco no público brasileiro, os líderes da Clara estão em um momento de realocação, movendo cerca de 50% da equipe de níveis mais altos do México para a cidade de São Paulo, no Brasil.

“Queremos oferecer muito mais do que apenas cartões de crédito aos nossos clientes, atendendo às necessidades das empresas de grande porte. A autorização do Banco Central foi um passo crucial nessa direção, e a presença da nossa liderança na região também será fundamental para atingirmos nossos objetivos até 2024”, comenta o CEO.

Aos olhos da fintech, a autorização do BC sinaliza o reconhecimento de amadurecimento da companhia.

Na prática, isso permitirá que a Clara continue oferecendo seus produtos e serviços, como cartões de crédito corporativos pós-pagos de referência no mercado, e expanda sua oferta de produtos digitais para se consolidar como a principal referência em pagamentos corporativos.

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Camila Paim

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