Cielo (CIEL3) fecha contrato com Alelo para prestação de serviços

A Cielo (CIEL3) fechou um novo contrato com a Alelo para prestação de serviços de rede e processamento de transações. A companhia estima receitas brutas anuais da ordem de R$ 37 milhões após o acordo.

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Segundo fato relevante, a Cielo possui contrato vigente de prestação de serviços para a administradora de benefícios desde 2007. Porém, a partir do desenvolvimento de sua plataforma própria, em 2020, a Alelo tem gradualmente internalizado o processamento de suas transações, e consequentemente vem reduzindo o uso do serviço prestado pela Cielo

“À medida em que os clientes da Alelo são migrados para sua plataforma de processamento, os serviços de rede relativos a suas transações continuam a ser prestados pela Cielo, no contexto do novo contrato, enquanto são descontinuados os serviços de processamento”, aponta a Cielo.

O componente do serviço relacionado ao processamento de transações proporcionou à Cielo receitas brutas de R$ 31 milhões em 2020 e R$ 14 milhões em 2021. Para 2022, a companhia estima apenas um montante residual.

O novo contrato entra em vigor imediatamente e seus termos se aplicam às transações originadas de clientes que já tenham migrado para a plataforma de processamento própria da Alelo, inclusive durante a fase de testes da migração.

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Cielo lucra R$ 337 milhões no 4T21, alta de 13%, com impulso de subsidiárias

A Cielo reportou o lucro líquido de R$ 337 milhões no quarto trimestre de 2021, um aumento de 59% em relação ao trimestre anterior e de 13% na comparação anual. Em 2021, o lucro líquido somou R$ 970 milhões, crescimento de 98% contra o ano de 2020.

De acordo com a companhia, dois eventos não recorrentes foram identificados no resultado: o fechamento da alienação da Multidisplay/M4U e os efeitos da descontinuação do aplicativo Cielo Pay. Por causa dessas ocorrências, o impacto gerado para a Cielo foi positivo e totalizou um montante de R$ 36,7 milhões, líquido de efeitos fiscais.

Entre os fatores que contribuíram para o desempenho da Cielo, estão o benefício do crescimento dos volumes capturados, a expansão do negócio de antecipação de recebíveis, além do melhor desempenho das subsidiárias. A expansão dos resultados ocorre mesmo em meio a um cenário desafiador para o resultado financeiro, impactado pelas elevações na taxa básica de juros, a Selic.

A receita operacional líquida da Cielo no 4T21 foi de R$ 3,141 bilhões, totalizando um aumento de 3,9% sobre o mesmo período de 2020 e 4,4% na comparação com o trimestre anterior. A empresa destaca que os gastos totais seguem controlados, “apresentando crescimento inferior aos observados em receita líquida, registrando aumento de apenas 2,9% frente ao 4T20 e 1,2% quando comparado ao 3T21″.

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Poliana Santos

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