China pode relaxar política monetária e gastar mais com infraestrutura, diz Fitch

Segundo dados recentes da Fitch Ratings, a China deve relaxar ainda mais sua política monetária, por meio de um novo corte de compulsório bancário, numa tentativa de conter a desaceleração econômica dos últimos meses.

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Embora a China tenha crescido de forma robusta durante boa parte da pandemia de covid-19, a Fitch diz que surgiram obstáculos em várias frentes que ameaçam suas projeções de que o país asiático terá expansão de 8,4% este ano e de 5,5% no próximo.

Diante da perda de ímpeto, a agência de classificação de risco ressalta em comentário que formuladores de políticas chineses não estão mais sinalizando planos de normalizar a configuração da política econômica.

A Fitch prevê também que o governo chinês será mais agressivo no âmbito fiscal, impulsionando gastos com projetos de infraestrutura nos últimos meses de 2021.

China prevê criar de 55 milhões de empregos até 2025

O Conselho de Estado da China, principal autoridade administrativa do país, definiu a meta de produzir 55 milhões de empregos em áreas urbanas até 2025. O objetivo consta no 14º Plano de Cinco Anos de Promoção de Emprego.

O objetivo da China com a medida é estabilizar a taxa de desemprego em cidades urbanas para uma faixa de 5,5%, com alívio de “contradições” econômicas.

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O documento divulgado pelo governo da China cita ainda três intenções primordiais:

  • melhorar a qualidade do emprego,
  • elevar a remuneração, e
  • fortalecer o sistema de seguridade social.

O conselho destaca a expectativa de aumentar o número médio de anos de educação da população economicamente ativa a 11,3 anos, além de ampliar para 55% a quantidade de trabalhadores com ensino superior.

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Uma das estratégias é focar no empreendedorismo para que ele lidere o desenvolvimento do mercado de trabalho nesses próximos 5 anos.

A China cita também uma possibilidade de aprofundar estratégias para expandir a demanda doméstica, promover o consumo da população e estimular mercados inteiros, como os de agricultura e indústria.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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