China classifica como ‘bullying econômico’ limitações dos EUA à indústria de semicondutores

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Mao Ning, classificou como “bullying econômico” as medidas de restrição de mercado impostas pelos Estados Unidos.

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A declaração dada por Mao Ning diz respeito às limitações impostas à indústria de semicondutores da China.

A representante de Pequim falou que o comportamento dos Estados Unidos prejudica gravemente a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais.

“Os EUA não estão perseguindo a indústria chinesa de chips por razões de segurança nacional ou como parte de uma competição legítima”, disse Ning em coletiva de imprensa, citando as proibições pelos EUA da exportação de chips para a China e de importações de produtos chineses.

“Isso é bullying unilateral que essencialmente nega aos mercados emergentes e aos países em desenvolvimento o direito a uma vida melhor para os seus povos”, completou.

China amplia redução de tarifas para produtos do agronegócio argentino

A China prorrogou, ou reduziu, a tarifa de importação de 143 produtos do agronegócio argentino, informou a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do Ministério da Economia da Argentina.

Em nota, a secretaria destacou que a medida do Ministério das Finanças chinês tem como objetivo reduzir os preços e estimular os gastos do consumidor final, assim como ajustar ou modificar tarifas temporárias já aplicadas, de acordo com a evolução da demanda do mercado e sua oferta no mercado local.

A China implementou essa política em 2016 para países fornecedores que não têm um acordo de livre comércio.

As reduções devem melhorar as condições para o acesso ao mercado do país asiático, disse a secretaria argentina.

Serão beneficiados produtos como lácteos (redução para 0% para fórmulas infantis lácteas de uso medicinal e manutenção em 8% para queijos não frescos, 5% ou 0% para fórmulas infantis lácteas, 2% para soro de leite e 5% para proteína láctea), oleaginosas (manutenção das tarifas temporárias sobre sementes de linho e de girassol, de 15% para 9%) e suco de laranja (foi mantida a redução de 30% para 20%).

A lista da China inclui ainda produtos como ração animal e alimentos para animais de estimação, hortaliças e especiarias, pesca, frutas, alimentos e madeiras.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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