C&A (CEAB3) dobra lucro e aumenta vendas em 1,7%, com redução na dívida

A C&A (CEAB3) registrou um aumento de 1,7% nas vendas de vestuário no segundo trimestre de 2023, junto ao lucro líquido de R$ 4,2 milhões ante R$ 2,1 milhões no mesmo período de 2022.

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A varejista de moda conquistou ainda uma margem bruta, de 2,2 pontos percentuais maiores e 11,5% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Ajustado (pós-IFRS 16), totalizando R$ 274 milhões, com a margem subindo 1,6 ponto porcentual, para 16,7%.

De acordo com o comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a C&A (CEAB3) direcionou seus esforços para executar seu plano de investimento de forma disciplinada, resultando em uma redução de 51% no capex (capital expenditure, “despesas de capitais”) do trimestre.

Para esse resultado, a C&A justifica que houve uma intensificação na gestão de caixa mas eficiente e uma redução de 4,0% em despesas operacionais. Além disso, a companhia abriu três lojas novas e investiu em tecnologia para análise de comportamento de clientes.

Veja a seguir os principais dados do balanço da C&A no 2T23:

  • Receita líquida de vestuário cresceu 1,7% em relação ao segundo trimestre de 2022 (2T22);
  • Crescimento de receita líquida total de 0,8% comparado ao 2T22;
  • Disciplina no capex com investimentos de R$ 55,7 milhões no trimestre, menor em 51,0% versus 2T22;
  • Fluxo de caixa livre positivo de R$ 76,0 milhões, comparado a um consumo de caixa de R$ 101,3 milhões no 2T22;
  • Redução da dívida bruta em 26,9% no 2T23.

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Expansão do C&A Pay e redução da dívida

Na frente de soluções de crédito, o produto C&A Pay segue em evolução e atingiu 3,6 milhões de cartões digitais grátis, sem anuidade, com crédito pré-aprovado para os clientes das lojas. Os cartões podem ser utilizados em lojas físicas e canais digitais.

De acordo com a companhia, a C&A segue criteriosa com a concessão de crédito, observando o nível de endividamento das famílias, capacidade de pagamento e o comportamento dos índices de inadimplência. Além disso, com foco na melhora da experiência de compra, foi introduzido o pagamento via biometria facial.

Em outra vertente, o endividamento bruto marcou uma diminuição de R$ 512 milhões no segundo trimestre, o que representa uma redução de 26,9% em sua dívida bruta. Assim, a C&A (CEAB3) encerrou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 965,4 milhões, resultando em uma significativa queda na dívida líquida em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Camila Paim

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