Capitólio: Mais um membro do governo deixa Trump; policial morre

A movimentação continuou intensa em Washington na noite desta quinta-feira (7), após a invasão do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, anteontem. Mais uma pessoa morreu, desta vez um policial. Ao mesmo tempo, líderes democratas iniciaram uma movimentação para destituir Donald Trump, que, temendo ficar inelegível, recuou. Além disso, o governo Trump perdeu mais um membro do alto escalão, a secretária de Educação.

 

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Policial é quinta vítima de invasão no Capitólio

Mais uma morte causada após a invasão a sede do Congresso americano por apoiadores do presidente Donald Trump foi confirmada na noite desta quinta-feira (7). Um dos policiais que ficou gravemente ferimento foi a quinta vítima após mais de 24 horas de internação. Ao total, agora, cinco pessoas morreram.

Após rumores em Washington sobre a morte, a Polícia do Capitólio confirmou a notícia por volta das 23h30, horário de Brasília. Brian D. Sicknick foi ferido enquanto enfrentava os manifestantes, passou mal ao retornar ao seu escritório e sofreu um colapso, sendo transferido ao hospital.

Sicknick trabalhava como policial na casa do legislativo americano desde 2009 e foi, até agora, o único policial a morrer no confronto. Os outros quatro mortos eram manifestantes.

O chefe de Polícia do Capitólio, Steven Sund, renunciou no fim da noite de ontem.

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Após invasão no Capitólio, ala do Parlamento quer tornar Trump inelegível

O Congresso dos Estados Unidos, mesmo após a invasão do Capitólio, ratificou a vitória do democrata Joe Biden. Agora, entretanto, parlamentares democratas, e até alguns republicanos, estariam se mobilizando para destituir o presidente Donald Trump, por impeachment ou por incapacidade.

 

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Nancy Pelosi, presidente da Câmara, e Chuck Schumer pediram ao vice de Trump, Mike Pence, que invoque a 25ª Emenda da Constituição, que permite a ele ao Partido Republicano tirar o cargo do presidente. Caso Pence recuse, os democratas estariam prontos para abrir um processo de impeachment. O republicano Adam Kinzinger é um dos que defendem a medida.

Trump recua com medo de se tornar inelegível

Além de Kinzinger, a secretária de Educação de Trump, Betsy DeVos, anunciou que se retiraria do cargo por conta de toda o cenário. Segunda pessoa a abandonar o barco, antecedida pela secretária de Transporte Elaine Chao, DeVos acusou o presidente de inflamar tensões no violento ataque à sede da democracia no país.

Com as movimentações após a invasão do Capitólio, Trump recuou na noite desta quinta ao postar um vídeo, através da conta de um assessor nas redes sociais, afirmando que fará uma transação tranquila.

Ele vem dando sinais de que pretende se manter como ator político e no controle do Partido Republicano até 2024. Uma possível destituição, motivada pela invasão do Capitólio, o impossibilitaria de voltar a concorrer por um cargo público.

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Vitor Azevedo

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