Câmara dos EUA aprova impeachment de Donald Trump pela 2ª vez

A menos de uma semana do fim do mandato, a Câmara dos Representantes aprovou pela segunda vez o processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos Donald Trump nesta quarta-feira (13), desta vez por “incitamento à insurreição”.

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A votação prepara o palco a uma nova sessão para impedir Donald Trump no Senado americano. Apesar disso, segundo jornal The New York Times, a expectativa é de que os senadores não devem se reunir para o julgamento antes de 20 de janeiro, quando o presidente eleito Joe Biden tomará posse.

Na sessão desta quarta-feira, todos os 222 democratas votaram em favor do afastamento, ao lado de outros 10 deputados do partido do presidente. Ao final do processo, o placar ficou 232 a 197, com quatro abstenções do partido Republicano.

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Ainda de acordo com o jornal americano, a casa adotou somente um artigo de impeachment, para acusar Donald Trump de “incitar violência contra o governo dos Estados Unidos” e pedir seu impedimento imediato e desqualificação para exercer a função novamente.

O pano de fundo por trás do processo de impeachment de Donald Trump são os eventos da última quarta-feira (6), que culminaram na invasão do Capitólio por apoiadores do republicano após este encorajá-los a não aceitar a vitória de Joe Biden nas urnas.

Líder do Senado pode apoiar impeachment de Trump

Diferentemente da última vez, entretanto, o mandatário pode ter um obstáculo à frente. Uma portagem do The New York Times publicada ontem mostrou que o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, poderia apoiar o processo de impeachment desta vez.

Em 2019, Trump também havia assistido à aprovação de impeachment na Câmara. O julgamento, todavia, foi barrado por seu partido no Senado, em fevereiro do ano passado.

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Agora McConnell poderia apoiar o processo, o que estabeleceria uma disputa política que pode moldar a política americana.

Em uma nota aos colegas republicanos, McConnell não negou o apoio a pressão do impeachment de Trump, mas disse que “não tomou uma decisão final” sobre como vai votar e que pretende “ouvir os argumentos legais quando eles forem apresentados ao Senado”.

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Arthur Guimarães

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