Bolsas asiáticas: China fecha em alta de olho no mercado imobiliário; Europa sobe com dado na Alemanha

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira (26), com alguns mercados sustentados por ações de chips e do setor imobiliário.

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Esse cenário pode influenciar nas negociações do Ibovespa hoje. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,08%, aos 126.931,47 pontos

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,17%, a 3.031,48 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,18%, a 1.752,29 pontos, um dia após o presidente do banco central chinês (PBoC), Pan Gongsheng, apontar “alguns sinais positivos” no mercado imobiliário. Também em reação ao comentário, o Hang Seng teve alta de 0,88% em Hong Kong, a 16.618,32 pontos, em meio ao bom desempenho das incorporadoras Country Garden (+2%) e Sunac China (+1,75%).

Em Tóquio, o japonês Nikkei ficou praticamente estável hoje, com baixa marginal de 0,04%, a 40.398,03 pontos, à medida que o avanço em ações ligadas a semicondutores compensaram quedas em ações de bancos e da indústria ferroviária, um dia após o papel da fabricante americana de chips de memória Micron Technology saltar 6,3% em Nova York a patamar recorde, em seu sétimo pregão consecutivo de ganhos, diante de expectativas de sólida demanda futura por chips de inteligência artificial (IA).

No mercado sul-coreano, o Kospi também foi impulsionado por ações de semicondutores animadas com a Micron, avançando 0,71% em Seul, a 2.757,09 pontos. Em Taiwan, por outro lado, o Taiex registrou modesta baixa de 0,33%, a 20.126,49 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de grandes mineradoras e bancos. O S&P/ASX 200 caiu 0,41% em Sydney, a 7.780,20 pontos.

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Europa sobe com dados na Alemanha

As bolsas europeias operam com leve viés de alta na manhã desta terça-feira, após um dado alemão de confiança melhor do que o previsto e enquanto investidores digerem o noticiário corporativo.

Confira o desempenho dos índices por volta das 08h:

Londres (FTSE100): +0,02% a 7.919 pontos
Frankfurt (DAX): +0,50% a 18.359 pontos
Paris (CAC 40): +0,17% a 8.165 pontos
Madrid (Ibex 35): +0,35% a 10.990 pontos
Europa (Stoxx 50): +0,35% a 5.061 pontos

Mais cedo, pesquisa na Alemanha mostrou que o índice GfK de confiança do consumidor para abril subiu para -27,4 pontos, superando as expectativas, embora ainda seja forte o desconforto em relação à perspectiva da maior economia da Europa.

Do noticiário de empresas, destaque positivo para a Ocado, cuja ação saltava 5% em Londres, após a empresa britânica de entrega de mantimentos divulgar sólido aumento de receita no primeiro trimestre. Por outro lado, o papel da Revolution Bars despencava 57% no mercado inglês, após a operadora britânica de bares revelar que está considerando vender suas operações na íntegra ou parcialmente.

Em Madri, a ação da Repsol avançava quase 1,5%, após a petrolífera espanhola anunciar um acordo com a Bunge para a criação de uma joint venture de combustíveis renováveis na Espanha.

Nas próximas horas, as atenções vão se voltar para dados dos EUA, em um momento de incertezas sobre quantas vezes o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá reduzir juros este ano. Na semana passada, o Fed reiterou projeção de três cortes de juros para 2024, mas o presidente regional de Atlanta, Raphael Bostic, acredita que não ocorrerá mais do que uma redução este ano.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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