Bolsas asiáticas: China tem nova alta com expectativa por estímulos; Europa opera mista

As bolsas asiáticas e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (01), com recordes em Tóquio e Sydney, enquanto a China teve nova alta na expectativa por mais medidas de estímulos e após dados de atividade manufatureira.

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Esse cenário pode influenciar nas negociações do Ibovespa hoje. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,87%, aos 129.020,02 pontos. 

Liderando os ganhos na região asiática, o índice japonês Nikkei subiu 1,90% em Tóquio, a 39.910,82 pontos, novo pico histórico, com a ajuda de ações dos setores de eletrônicos e financeiro.

Na China continental, os mercados estenderam ganhos do pregão anterior, à medida que investidores digeriram indicadores divergentes da manufatura e seguiram apostando que lideranças do país tomarão novas iniciativas de estímulos em reuniões que começam na semana que vem. O Xangai Composto teve ganho de 0,39%, a 3.027,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,08%, a 1.725,39 pontos.

Para analistas do HSBC, autoridades em Pequim deverão assumir uma postura fiscal mais proativa, durante as chamadas sessões plenárias anuais, e oferecer um plano mais concreto para sustentar as bolsas chinesas, que enfrentaram turbulências recentes.

No âmbito macroeconômico, pesquisa oficial mostrou que o PMI industrial chinês recuou levemente em fevereiro, a 49,1, contrariando previsão de estabilidade e permanecendo abaixo da marca de 50 que sugere contração da atividade manufatureira. Já o levantamento da S&P Global/Caixin apontou leve aumento do PMI industrial da China no mês passado, a 50,9, driblando expectativa de queda e sinalizando expansão da atividade. Em nota a clientes, o Commerzbank ressaltou que as pesquisas têm perfis diferentes e que a leitura oficial é mais abrangente.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,47% em Hong Kong, a 16.589,44 pontos, mas o sul-coreano Kospi caiu 0,37% em Seul, a 2.642,36 pontos, e o Taiex recuou 0,16% em Taiwan, a 18.935,93 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou a sessão em máxima histórica, impulsionada por ações relacionadas a lítio e tecnologia. O S&P/ASX 200 avançou 0,61% em Sydney, à pontuação inédita de 7.745,60.

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Bolsas da Europa operam mistas, após ganhos em NY e à espera do CPI da zona do euro

As bolsas europeias operam mistas na manhã desta sexta-feira, acompanhando parcialmente o tom positivo de Wall Street ontem, enquanto investidores avaliam dados de atividade manufatureira da região e aguardam números da inflação da zona do euro.

Confira o desempenho dos índices por volta das 08h:

Londres (FTSE100): +0,46% a 7.664 pontos
Frankfurt (DAX): +0,27% a 17.728 pontos
Paris (CAC 40): -0,29% a 7.904 pontos
Madrid (Ibex 35): +0,77% a 10.078 pontos
Europa (Stoxx 50): -0,04% a 4.875 pontos

Ontem, as bolsas de Nova York tiveram ganhos generalizados, com recorde do Nasdaq, após dados da inflação PCE dos EUA mostrarem desaceleração e virem em linha com o esperado, preservando o cenário de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá anunciar seu primeiro corte de juros em junho.

Logo mais, será divulgada prévia da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro, e a expectativa é de manutenção da tendência de queda. Nas últimas semanas, o Banco Central Europeu (BCE) vem sinalizando que só considerará a hipótese de reduzir juros quando tiver confiança de que a inflação está se encaminhando para sua meta oficial, de taxa de 2% no médio prazo.

Rodada de PMIs mostrou há pouco que a atividade manufatureira na Europa segue em contração, mas em ritmo mais contido do que se imaginava. Na zona do euro, o PMI industrial caiu a 46,5 em fevereiro, mas ficou acima da estimativa preliminar. Os PMIs equivalentes da Alemanha (42,5) e do Reino Unido (47,5) também foram revisados para cima.

Nas próximas horas, serão publicados PMIs industriais dos EUA, além de pesquisa da Universidade de Michigan sobre confiança do consumidor americano e expectativas de inflação. Já na China, os últimos PMIs de manufatura vieram divergentes, com o oficial em queda e o não oficial em alta.

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Redação Suno Notícias

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