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BlackRock: investidor deve se manter com cabeça no longo prazo

Apesar do recente pânico nos mercados globais, a gestora BlackRock afirmou, em relatório divulgado na segunda-feira (9), que o investidor deve se manter com a cabeça no longo prazo para evitar surpresas desagradáveis em meio a atual tormenta, com foco em empresas “de qualidade, caixa e sustentabilidade”.

“Este é um momento para os investidores manterem uma perspectiva de longo prazo. O melhor profundidade e duração do impacto econômico do coronavírus são altamente incerto, mas ainda acreditamos que o choque deve ser temporário, pois o surto acabará se dissipando e a atividade econômica se normalizará”, disse a gestora, em relatório.

Além disso, para a BlackRock, apesar de a movimentação do mercado relembrar a crise financeira de 2008, a economia atual tem uma base mais sólida.

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“O impacto do choque de vírus provavelmente será grande e nítido, mas acreditamos que os investidores devem ser equilibrados, adotar uma perspectiva de longo prazo e permanecer investidos”, disse a empresa.

“A economia está mais sólida e, mais importante, o sistema financeiro é muito mais robusto do que estava entrando na crise de 2008”, informou.

Segundo a BlackRock, é necessário uma resposta coordenada aos perigos que o coronavírus (covid-19) e o choque do preço do petróleo podem trazer à economia global.

“Será necessário um esforço conjunto e decisivo entre as políticas fiscal e monetária. política, conforme detalhado em tempo para que a política seja direta. As principais vulnerabilidades que precisam ser abordados: desafios de caixa enfrentados pelas empresas, especialmente pequenas e médias empresas e famílias”, concluiu a gestora.

Coronavírus e petróleo balançam mercado da BlackRock

Na segunda-feira (9), os mercados globais despencaram dado as preocupações com as possíveis consequências que o coronavírus pode trazer para a economia global.

Aliado a isso, devido ao insucesso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia sobre o volume de produção da commodity, os preços do barril Brent chegaram a cair 31% no mercado futuro asiático do último domingo (8). Essa é a maior queda diária desde a Guerra do Golfo, ocorrida entre 1990 e 1991.

Com a junção desses dois fatores, oIbovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (9) em queda de 12,17 % a 86.067,20 pontos -a maior desde 1998.

Vinicius Pereira

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