Bitcoin, tecnologia e ouro: descubra quais investimentos mais ganharam em 2020

Surpreendentemente, 2020 não foi tão ruim para quem decidiu dar o primeiro passo em seus investimentos. O ano da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que gerou uma das crises econômicas globais mais graves dos últimos 50 anos, terminou com resultados substancialmente positivos para os investidores em todo o mundo.

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Em termos de desempenho, o primeiro lugar absoluto entre os investimentos pertence ao Bitcoin, que com um último rali no final do ano registrou uma alta de 270% em 2020. Em geral, todas a “família” das criptomoedas também cresceu muito no ano passado, registrando uma alta de 210%.

Entre os vencedores de 2020 não podemos esquecer ouro (+23,44%), prata (+43%) e metais industriais (+18%). Bens cujas cotações poderiam subir novamente se em 2021 a pandemia de fato acabar, e a recuperação econômica global se consolidar.

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Entre os perdedores, além de alguns índices de ações europeus, a queda do petróleo se destacou, perdendo -21,19%.

Investimentos em ações e títulos públicos não decepcionaram

Entretanto, em geral, no ano que acabou de terminar as ações mais tradicionais e títulos da dívida pública de muitos países também não decepcionaram.

Especialmente as ações de alta tecnologia. O índice Nasdaq 100, que reúne os títulos das empresas mais inovadoras, teve uma alta de 47% no ano. Um resultado positivo acompanhado também pelos principais índices da Bolsa de Valores dos Estados Unidos, a começar pelo S&P 500 (+14,2%).

Fora dos EUA, também as ações das empresas japonesas mostraram uma forte vitalidade em 2020, com o Nikkei 225 que fechou o ano com uma alta de 12,12%.

Mas é sempre bom lembrar que todos esses índices de ações estão repletos de títulos de empresas de tecnologia.

Depois das perdas dramáticas de março, quando os principais índices mundiais registraram quedas superiores a 30% devido à pandemia e aos lockdowns, houve uma forte recuperação das Bolsas de Valores do mundo inteiro.

Os vencedores foram principalmente os índices de ações dos EUA e da Ásia. Por outro lado, os mercados de ações europeus registraram perdas ou altas mais modestas desde o início do ano. Especialmente pela ausência de títulos de grandes empresas de tecnologia nas Bolsas do Velho Continente.

Ásia nova fronteira

Segundo a Allianz Global Investor, uma das maiores empresas globais de gestão de ativos, “as ações da Europa e da Ásia Emergente podem oferecer maior valor do que as ações americanas vencedoras em 2020, enquanto o ambiente de baixo rendimento pode criar oportunidades. interessante em títulos asiáticos e questões corporativas globalmente».

Se as ações americanas e os papéis de empresas de tecnologia foram os triunfos do desempenho de 2020, os títulos da dívida pública, apesar dos rendimentos negativos da maioria das emissões governamentais e corporativas nos principais países do mundo, ainda conseguiram oferecer alguns pontos percentuais de rentabilidade para quem os comprou. Por exemplo, os títulos do Tesouro dos EUA de dez anos (+7,5%) ou os Bunds alemães, cujo cupom é negativo, mas que trouxeram um ganho de 2,46%.

Isto aconteceu porque os preços das emissões aumentaram ainda mais, provocando uma nova queda da rentabilidade, que muitas vezes se tornou ainda mais negativa do que no início do ano. Um fenômeno provocado pelo pânico do começo da pandemia, mas que tem poucas chances de continuar em 2021. E isso pode significar uma mudança nos investimentos mundo afora.

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Carlo Cauti

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