Bitcoin cai 4% após China declarar ilegais todas as transações com criptomoedas

Todas as transações financeiras com criptomoedas foram declaradas ilegais na China a partir desta sexta-feira (24). A decisão foi anunciada pelo banco central chinês (PBoC), em mais uma medida de repressão a operações com Bitcoin (BTC) e outras moedas virtuais no país.

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“As atividades comerciais vinculadas a moedas virtuais são atividades financeiras ilegais”, anunciou o BC da China em um comunicado. O texto também afirma negociar criptomoedas “coloca em grave perigo os ativos das pessoas”.

O Bitcoin caiu quase 5%, para US$ 42.874, depois do anúncio do PBoC, segundo a agência Reuters. Desde então, a moeda segue no ritmo de queda acima de 4%. Às 09h desta sexta, o bitcoin estava sendo negociado a US$ 41.474.

Com a medida, bolsas estrangeiras ficam proibidas de fornecer serviços relacionados a criptomoedas a investidores do continente asiático via internet, informa a agência de notícias AFP.

Em maio, as autoridades chinesas já tinham proibido bancos e empresas financeiras de fornecer serviços relacionados a transações de criptos.

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Criptomoedas estão proibidas na China

De acordo com a AFP, a decisão do banco central chinês proíbe todas as atividades financeiras vinculadas à criptomoedas, como:

  • comércio com criptomoedas,
  • venda de “tokens”,
  • transações que envolvem derivados de criptomoedas, e
  • “arrecadação de fundos ilegais”.

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Em comunicado, o PBoC adverte que aqueles que não respeitarem as normas serão “investigados por responsabilidade penal, de acordo com a lei”.

Nos últimos meses, a instituição já tinha dito que o comércio e a especulação com bitcoin e outras moedas virtuais se estenderam, alterando a ordem econômica e financeira da China, aumentando a lavagem de dinheiro, a arrecadação de fundos ilegais, os esquemas de pirâmides e outras atividades criminosas e ilegais.

Em junho, as autoridades chinesas informaram que mais de 1.000 pessoas foram detidas por lucrar com atividades criminosas para comprar criptomoedas.

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Monique Lima

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