Bitcoin dispara e bate máxima histórica em meio a rali em 2020

O Bitcoin, a mais conhecida criptomoeda do mundo, disparou para um novo recorde nesta segunda-feira (30), levando menos de três anos para a divisa bater a máxima atingida durante a ascensão histórica de 2017.

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O Bitcoin escalou quase 8,7% na tarde de hoje, ultrapassando a marca de US$ 19,783 mil (isto é, R$ 105,24 mil), acumulando uma valorização que beira os 170%, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Segundo informações do jornal The New York Times, no entanto, o voo da criptomoeda é diferente de seu último pico há três ano, quando fora impulsionado, em grande parte, por investidores na Ásia que tinham acabado de tomar conhecimento dessa classe de ativos. Naquela época o Bitcoin começou a perder a atratividade, assim como preço, à medida que se começou a questionar o que ele poderia fazer além de permitir especulações online fáceis e pagamentos de drogas e resgates.

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Atualmente, embora algumas dessas questões ainda permaneçam agora, a febre pelo token é alimentada menos por especulação, diz a reportagem. Os compradores tratam o Bitcoin como um ativo alternativo, fora da esfera de governos e do sistema financeiro tradicional, onde podem investir parte de suas rendas, informou o The New York Times, que cita a empresa de dados Chainalysis.

Bitcoin teve solo fértil em 2020

É nesse sentido que a criptomoeda encontrou um solo fértil para amparar seu rali. De acordo com a Bloomberg, a diminuição de taxas básicas de juros por parte dos bancos centrais e a injeção de estímulos alimentou o retorno do Bitcoin.

Os investidores ainda aproveitaram a narrativa da impressão de dinheiro para promover a noção de que o token é uma reserva de riqueza, apesar da inflação permanecer baixa, segundo o site. Mesmo assim, investidores proeminentes como Paul Tudor Jones, fundador e gerente do Tudor Group, uma holding de fundos de hedge, afirmaram comprar a criptomoeda como uma proteção contra ações do banco central e do governo.

Por volta das 16h40, o Bitcoin operava em alta de 5,72%, a US$ 19,241 mil, pouco abaixo da máxima histórica.

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Arthur Guimarães

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