BC não divulgará o Boletim Focus e o IBC-Br na próxima segunda (16)

O Banco Central (BC) informou que não irá divulgar na próxima segunda-feira o Boletim Focus e o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do mês de março. Será publicada apenas a nota de estatísticas fiscais do Setor Público Consolidado.

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Os dados sobre as contas públicas serão divulgados para atender um dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, por isso, foi considerada atividade essencial, apesar da greve dos servidores do Banco Central.

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De acordo com a LRF, o governo tem até o fim de maio para enviar ao Congresso Nacional um documento sobre o cumprimento das metas fiscais do primeiro quadrimestre do ano (janeiro a abril). Essa prestação de contas utiliza as estatísticas fiscais “abaixo da linha” compiladas pelo Banco Central.

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Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), os servidores da autoridade monetária retomaram as paralisações por tempo indeterminado em 3 de maio. No dia seguinte, o BC informou que suas publicações estavam suspensas devido à greve.

A suspensão abrange os dados do fluxo cambial, que costumam sair às quartas-feiras à tarde, e demais publicações do órgão. “Oportunamente, informaremos com 24 horas de antecedência as novas datas para as divulgações”, disse o BC em nota enviada à imprensa.

Os servidores cobram do governo um reajuste de 27%, a criação da carreira de auditor para substituir o cargo e analista e a exigência de nível superior para cargos técnicos.

Servidores do Banco Central aprovam retomada da greve por tempo indeterminado

Após a suspensão de 20 de abril a 2 de maio, na tentativa de conseguir um avanço nas negociações com a diretoria da autarquia e com o governo, os servidores do Banco Central aprovaram a retomada da greve, por tempo indeterminado, desde terça-feira (3 de maio).

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Segundo o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad, os servidores decidiram retomar a greve porque, desde o início da trégua dada pela categoria, não ocorreu a reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, havia prometido. Não houve ainda resposta ao pedido dos servidores nem outra proposta do governo, além do reajuste de 5% indicado pelo Planalto, que, segundo Faiad, é insuficiente.

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Com informações do Estadão Conteúdo

Ana Carolina Cury

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