Banco do Brasil (BBAS3) repactua R$ 1,3 bilhão em dívidas do Fies em um mês

Banco do Brasil (BBAS3) repactuou R$ 1,347 bilhão em dívidas do Fies, programa de financiamento de cursos do ensino superior privado pelo governo federal, no primeiro mês de renegociação.

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Ao todo, foram 26 mil renegociações e cerca de 106,5 mil simulações realizadas, de acordo com o banco.

A renegociação do Fies começou no início de novembro, e prevê um desconto de até 100% em juros e multas para dívidas em atraso no âmbito do programa, além de desconto de 99% no valor consolidado da dívida em caso de liquidação integral do contrato.

“A facilidade de negociação, aliada à conveniência do app BB, permitiram que 90% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência, por exemplo”, diz em nota a presidente do banco Tarciana Medeiros.

“É uma atuação do BB que alia a destreza digital com esse programa de renegociação para trazer maior dignidade financeira aos brasileiros, a exemplo do que estamos fazendo também com o Desenrola”, complementa a executiva.

Banco do Brasil (BBAS3) propõe desdobramento de 100% das ações; veja detalhes

conselho de administração do Banco do Brasil vai encaminhar para deliberação da assembleia geral de acionistas a proposta de desdobramento (split) de 100% das ações do banco, segundo fato relevante divulgado no fim da semana passada.

Segundo o Banco do Brasil, caso seja aprovada, a operação atribuirá uma nova ação para cada ação emitida.

O desdobramento de ações do Banco do Brasil ampliará a quantidade de ações emitidas sem alterar o patrimônio do BB e a participação percentual dos acionistas, e será efetivado após aprovação pela assembleia, observado os trâmites normativos vigentes, disse a instituição.

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Banco do Brasil (BBAS3): BTG ‘aumenta aposta’ em dividendos

Em atualização da sua carteira de dividendos para dezembro, especialistas do BTG Pactual aumentaram o peso das ações do Banco do Brasil para 10%.

A estimativa da casa é de que os dividendos do Banco do Brasil tenham um yield de 9,9% no próximos dois anos.

“Acreditamos que o recente desempenho abaixo dos pares privados das ações BBAS3 abrem uma janela para os investidores adicionarem mais ações do banco estatal às suas carteiras. Em dezembro/janeiro, os investidores estavam preocupados com potenciais más práticas de crédito, influência política no banco e um corte de dividendos, para citar algumas”, diz a casa.

“Contudo, a nova ‘narrativa’ é que o BB já está no pico de lucros e sua exposição à Patagônia (banco argentino), à Previ e ao segmento agro (impactado pela contínua onda de calor/mudanças climáticas) são grandes riscos”, segue.

Os analistas destacam que as ações já subiram cerca de 68% no acumulado de 2023, e que agora a tese já não é “tão óbvia quanto antes”, mas ainda consideram que o papel negocia a um múltiplo considerado “muito atraente” de 4x preço sobre lucro estimado para 2024.

Por fim, apesar da projeção de que os dividendos representem um yield de 10% nos próximos dois anos, os especialistas ainda destacam que esse patamar pode aumentar, dado que o banco avalia um aumento do seu payout de 40% para 50%.

Desempenho das ações do Banco do Brasil

Cotação BBAS3

Gráfico gerado em: 14/12/2023
1 Dia

*Com informações de Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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