Anatel se reúne hoje para discutir edital de leilão do 5G

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se reúne nesta segunda-feira (1) para deliberar sobre o edital do leilão do 5G. A reunião está marcada para acontecer às 10 horas e deverá ser discutida a participação da chinesa Huawei.

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Durante o encontro, o conselheiro Carlos Baigorri deverá apresentar o voto com a proposta de regulamento do leilão do 5G. A expectativa é saber se a Anatel vai estabelecer regras que podem impedir a participação da Huawei.

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A discussão da licitação acontece em um momento que o governo federal se vê pressionado para liberar a participação da chinesa para evitar atritos com a China que pode atrasar o envio de vacinas e insumos para o Brasil.

Se a proposta deliberada pelos conselheiros for aprovada, o texto seguirá para análise da área técnica da Anatel para definição dos valores das faixas de frequência. E depois o documento será analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Todo processo pode levar até 150 dias e a expectativa é que o leilão do 5G seja realizado até junho deste ano.

Anatel diz que Huawei está liberada a participar do leilão do 5G

Na semana passada, a Anatel informou que nenhuma fornecedora está impedida de oferecer seus serviços ou equipamentos às operadoras participantes, e isso inclui a chinesa Huawei.

A informação, que foi revelada pela coluna Broadcast na sexta-feira (29), demonstra uma vitória da Huawei, multinacional asiática que estava na mira do governo federal. A equipe do presidente Jair Bolsonaro procurava encontrar brechas legais ou critérios técnicos para limitar a operação da companhia no País, como um movimento ao alinhamento junto aos Estados Unidos.

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Os norte-americanos e os chineses travam uma guerra comercial desde 2018, o que também trouxe reflexos para as relações geopolíticas.

Entretanto, o empenho de Bolsonaro em estar ao mesmo lado do ex-presidente Donald Trump foi perdendo força ao passo que o governo não conseguia encontrar razões factíveis para afastar a Huawei do leilão do 5G brasileiro, sobretudo considerando o custo elevado para substituição dos equipamentos chineses no mercado local.

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Poliana Santos

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