Alibaba (BABA34) e Tencent recebem multa da China por violação de lei antimonopólio

A China multou duas das maiores empresas asiáticas de tecnologia, a Alibaba (BABA34) e a Tencent, que fizeram compras corporativas sem informar o sistema operacional antimonopólio do Partido Comunista. Cada violação leva a uma sanção de 500 mil yuans (US$ 80 mil).

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Segundo a Administração Estatal para a Regulação do Mercado, as empresas deixaram de comunicar 43 aquisições que ocorreram até oito anos atrás, devido às leis de “concentração de operações“.

Pequim lançou medidas antimonopólio e de segurança de dados, entre outras, contra empresas de tecnologia desde o fim de 2020. O partido governante teme que as companhias tenham controle excessivo sobre suas indústrias e advertiu que não aproveitem seu domínio para enganar os consumidores ou impedir a entrada de novos competidores.

Entre os alvos da última rodada de sanções estão os varejistas online JD.com e Suning e o buscador Baidu. As aquisições foram em 2013 e incluíram ativos de tecnologia de redes, cartografia e tecnologia médica. As empresas “não declararam a implementação ilegal da concentração de operações”, explicou a reguladora em seu site.

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Alibaba, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo por volume de vendas, recebeu uma multa de US$ 2,8 bilhões em abril por práticas que, segundo os reguladores, eliminavam a competição. Meituan, uma plataforma de distribuição de alimentos, foi multada em US$ 534 milhões em 8 de outubro.

Varejo e produção industrial da China superam expectativas

A produção industrial da China teve expansão anual de 3,5% em outubro, segundo dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês).

O resultado – que representa uma aceleração ante o crescimento anual de 3,1% em setembro – superou as expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 2,8%. Em agosto, a produção havia aumentado 5,3% em relação a um ano antes.

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Já as vendas no varejo chinês aumentaram 4,9% em outubro ante igual mês do ano passado. O dado mostrou aceleração ante o ganho anual de 4,4% visto em setembro e também superou o consenso do mercado, de acréscimo de 3,5%.

Os investimentos em ativos fixos na China, por sua vez, cresceram 6,1% no acumulado de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado. Neste caso, a projeção era de alta de 6,2%. Nos primeiros oito meses de 2021, o avanço nos investimentos havia sido de 7,3%.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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