Agenda do Dia: Petrobras; Braskem; Gerdau; Sabesp

Os assuntos da Agenda do Dia desta segunda-feira (18) prometem agitar o mercado interno e externo.

A Petrobras comunicou que deu início a produção de petróleo e gás natural, por meio da plataforma P-68. A Braskem reportou prejuízo no trimestre entre julho e setembro deste ano. Estas e outras notícias fazem parte da Agenda do Dia desta segunda.

A Agenda do Dia conta também com a notícia da Gerdau, que confirmou a emissão de bonds no exterior.

Confira os principais pontos da Agenda do Dia:

Petrobras

A Petrobras comunicou que deu início a produção de petróleo e gás natural, por meio da plataforma P-68, do campo de Berbigão, no pré-sal da Bacia de Santos. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que após a P-67, no campo de Lula, e P-76 e P-77, no campo de Búzios, a P-68 é a quarta unidade a entrar em operação em 2019, em linha com o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras.

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“Com capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e comprimir até 6 milhões de metro cúbicos de gás natural, a P-68 contribuirá para o crescimento da produção da Petrobras, principalmente em 2020, com a interligação de novos poços do campo de Berbigão e com a interligação de poços do campo de Sururu”, informa a estatal.

De acordo a petroleira, o projeto prevê a interligação de dez poços produtores e sete poços injetores à P-68.

Braskem

A Braskem teve prejuízo de R$ 888 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado pode ser explicado por conta do impacto negativo da depreciação do real em relação ao dólar sobre a exposição líquida da empresa não designada para hedge accounting, revertendo lucro de R$ 1,344 bilhão do mesmo período de 2018.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente foi de R$ 1,549 bilhão, uma baixa de 58% na comparação anualizada. A receita líquida foi de R$ 13,368 bilhões, uma queda de 18%. A dívida líquida consolidada foi de US$ 6,566 bilhões, uma queda de 8% na comparação anual.

Sabesp

A Sabesp reportou seu resultado trimestral na noite da última quinta-feira (14). A empresa teve lucro líquido de R$ 1,208 bilhão no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 113,9% em comparação ao valor de R$ 565,22 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da empresa foi de R$ 3,009 bilhões entre julho e setembro, avançando 109,8% na comparação ano a ano. A margem Ebitda ajustada foi de 55,6% no período, frente a 37,6% na comparação anual.

A empresa justificou que o desempenho no trimestre está atrelado a, principalmente, o início das operações em Santo André e em Guarulhos.

Gerdau

A Gerdau confirmou a emissão de bonds no exterior no valor de US$ 500 milhões. As informações foram antecipadas pelo jornal “O Estado de São Paulo”. Os papéis vencerão em 2030, com juros remuneratórios de 4,250% ao ano, e foram precificados a 98,973% de seu valor de face.

A GUSAP III LP será a responsável pela emissão, com garantia da Gerdau, Gerdau Açominas e Gerdau Aços Longos. A empresa realizou uma apresentação aos investidores estrangeiros nos últimos dias, tendo o Bradesco BBI, Bank of América, Merrill Lynch e Mizuho como coordenadores.

Eletrobras

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que a privatização da Eletrobras está enfrentando uma certa resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. De acordo com Maia, os deputados não querem passar por cima do aval dos senadores e o governo precisa agir para conseguir um acordo com a Casa.

Pão de Açúcar

Após dois anos sem inauguração de novas lojas, o Grupo Pão de Açúcar planeja inaugurar até sete novos pontos de venda com a marca Pão de Açúcar em 2020. Além disso, irá acelerar o projeto de reforma de 17 lojas em um modelo novo de varejo.

“Neste ano trabalhamos na revitalização dos ativos existentes e, em 2020, vamos avançar com esse plano e também abrir novas lojas”, afirma Laurent Cadillat, diretor executivo do GPA.

Cemig

A Cemig registrou prejuízo de R$ 281,8 milhões no terceiro trimestre de 2019. No mesmo período de 2018, a empresa teve lucro de R$ 244,5 milhões. O Ebitda ajustado chegou a R$ 983,7 milhões (+9,03%), enquanto o Ebitda IFRS diminuiu 87,7% para R$ 110,2 milhões.

A receita líquida foi de R$ 6,070 bilhões, baixa de 2,9%. A energia vendida, excluindo CCEE, teve baixa 1,5%, e a energia transportada avançou 0,5%. A empresa apresentou despesa com provisão no valor de R$ 1,182 bilhão, por conta da ação judicial de contribuições previdenciárias.

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A empresa apresentou despesa com provisão no valor de R$ 1,182 bilhão, por conta da ação judicial de contribuições previdenciárias. A dívida líquida da empresa foi de R$ 13,613 bilhões no terceiro trimestre, uma diminuição de 0,57%.

A Agenda do Dia da Suno mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.

Juliano Passaro

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